Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
Informativo no ar!
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Sobre o pequeno crescimento do PIB

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Sobre o pequeno crescimento do PIB

Congresso em Foco

19/12/2012 | Atualizado às 19:54

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
Um olhar mais atento sobre os indicadores da economia brasileira nos leva a concluir que falta justificativa ao quadro recentemente pintado pelo noticiário econômico, carregado nas tintas com nuvens escuras e prenunciando chuvas e trovoadas no final do período. Para a época do ano, fosse a previsão meteorológica, teria grandes chances de acerto, mas para o destino da economia, está fadada ao fracasso. Quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Produto Interno Bruto (PIB) de 0,6% do terceiro trimestre deste ano, razão das previsões pessimistas, a informação já chegou vencida. Na ocasião, já se sabia da recuperação da economia neste último trimestre, quando o PIB deve bater 1% projetando a recuperação da atividade econômica na virada do ano e ao longo de 2013. Essa projeção se sustenta em informações do próprio IBGE, que estima para o setor agrícola uma safra recorde de grãos em 2012, que deve ainda ser superada no próximo ano. De acordo com o Ministério da Agricultura, a renda agrícola, que em 2012 vai atingir o recorde de R$ 235,7 bilhões, poderá ser 23% maior em 2013, quando as projeções indicam que atingirá o valor de R$ 291,7 bilhões, pelo aumento da produção e dos preços. Os números do setor agropecuário são confirmados pela presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a senadora Kátia Abreu. Ao fazer um balanço do setor, ela disse que os produtores brasileiros poderão colher até 180 milhões de toneladas de grãos e fibras em 2013, e que o valor bruto da produção deve alcançar R$ 328 bilhões no próximo ano. As exportações serão de US$ 83 bilhões, 5% mais que em 2012. No caso da indústria, setor que mais sente os efeitos da conjuntura mundial adversa, as previsões não poderiam ser melhores. De acordo com a edição de outubro dos Indicadores Industriais, produzido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), as horas trabalhadas no setor cresceram 0,5% em relação ao mês anterior, enquanto a utilização da capacidade instalada manteve-se em 81% pelo quarto mês seguido. A mesma CNI informa que o emprego na indústria acompanhou o crescimento das horas trabalhadas e aumentou 0,2% frente a setembro, a segunda alta seguida. A massa salarial e o rendimento médio real cresceram tanto frente ao mês anterior (1%) quanto quando comparado a setembro de 2011 (2,7%). E o faturamento da indústria, se foi 1% menor em relação a setembro, cresceu 6,2% quando comparado a outubro de 2011. A recuperação da atividade industrial, segundo a CNI, já se mostra nesses indicadores. A entidade reforça que o faturamento real cresceu em 16 dos 19 setores considerados, sendo este "o único indicador que mostra uma expansão disseminada na atividade industrial". Por sua vez, o indicador de horas trabalhadas "é o que mais reflete a recuperação da atividade industrial nessa base de comparação", sustenta a entidade. Com uma participação de 10,8% no PIB brasileiro, o comércio não se assustou com o pequeno crescimento do terceiro trimestre. Para a Confederação Nacional do Comércio (CNC), entidade que representa o setor mais o de serviços e de turismo, o consumo das famílias variou 0,9% para o PIB de 0,6%. Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, o avanço foi de 1,6%, a décima segunda alta consecutiva. De janeiro a setembro deste ano o crescimento foi de 8,6% ante o mesmo período de 2011, informa Fábio Bentes, economista da CNC. Por fim, não se pode reclamar do crescimento zero do setor serviços, como um todo, no terceiro semestre de 2012, em relação ao trimestre anterior. A paralisia foi uma feliz consequência da queda abrupta dos spreads bancários, resultado do fim da farra dos juros altos determinada pela sequência de reduções da taxa Selic pelo Banco Central. Mais um motivo para a economia voltar a crescer.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Walter Pinheiro PIB economia brasileira

LEIA MAIS

Economia

Governo eleva previsão do PIB de 2025 para 2,4% e prevê inflação de 5%

ECONOMIA

Mercado sobe previsão do PIB e diminui a da inflação para 2025

ECONOMIA

Mercado baixa projeção de inflação para 2025 pela 2ª semana seguida

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

POLÊMICA NO SENADO

Senado vota eleição a cada 5 anos e mandato maior para parlamentar

2

REVIRAVOLTA NO SENADO

CCJ aprova fim da reeleição com redução do mandato de senador

3

APOSTAS ONLINE

Saiba quem é o padre Patrick Fernandes, que depõe na CPI das Bets

4

DÍVIDA PÚBLICA

Forças Armadas rejeitam uso de superávits militares para abater dívida

5

Relações exteriores

Senado aprova Dia de Celebração da Amizade Brasil-Israel

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES