[caption id="attachment_72142" align="alignleft" width="319" caption="O delegado Matheus, da Polícia Federal, no depoimento que deu à CPI"]

[fotografo]Fábio Pozzebom/ABr[/fotografo][/caption]

Os senadores membros do Conselho de Ética decidiram ouvir os delegados da Polícia Federal Raul Alexandre Marques Souza, responsável pela Operação Vegas, e Matheus Mella Rodrigues, responsável pela Operação Monte Carlo, em reunião fechada. Os dois delegados prestaram esclarecimentos, na semana passada, à CPI mista do Cachoeira, que investiga a relação do contraventor Carlinhos Cachoeira com parlamentares e agentes público e privados. Nas duas ocasiões, os delegados também foram ouvidos em sigilo.
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Segundo o presidente do colegiado, senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), a decisão foi tomada para evitar contestações por parte da defesa do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), já que os processos correm em segredo de Justiça. Valadares afirmou ainda que os delegados deverão falar apenas sobre as relações de Demóstenes com Cachoeira, pois é unicamente este o foco do Conselho, que analisa se houve quebra de decoro parlamentar por parte do senador goiano. À CPI, eles falaram sobre a íntegra das duas operações.
Antes da reunião, o advogado de Demóstenes, Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, afirmou, segundo divulgou a Agência Senado, que os depoimentos dos delegados na CPI comprovam que houve uma "burla" à Constituição.
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