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Reconstrução na Antártida deve custar R$ 100 milhões

Congresso em Foco

6/3/2012 | Atualizado às 18:58

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[caption id="attachment_64391" align="alignleft" width="285" caption="Um incêndio destruiu 70% da base brasileira na Antártida - Ana Nascimento/ABr"][/caption] A reconstrução da base de pesquisa Estação Antártica Comandante Ferraz deverá custar cerca de R$ 100 milhões ao governo federal. A informação foi dada pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, na manhã de hoje (6) em audiência pública no Senado que discute o incêndio que destruiu 70% da base em 25 de fevereiro, além dos rumos do Programa Antártico Brasileiro (Proantar). A estimativa foi baseada em valores investidos nas mais recentes estações polares construídas por outros países. De acordo com o ministro, a reconstrução deverá começar entre o final de 2013 e o início de 2014 caso o projeto continue recebendo recursos. Veja outros destaques do Congresso em Foco Segundo Amorim, em 2012 serão elaborados os pré-projetos da nova base e, em seguida, o projeto detalhado, que levará em conta experiências anteriores de países como Espanha e Coreia do Sul. Seguindo o cronograma,em maio de 2013, o projeto detalhado deverá ser submetido à avaliação dos países-membros do Tratado da Antártica. Só após a concordância dos signatários, é que a reconstrução da base deverá começar. O prazo de conclusão da obra é de três a quatro anos. De acordo com o ministro, a reconstrução deverá demorar devido às condições metereológicas da região, que só permitem a navegação durante os meses de novembro e abril. Amorim garantiu que o governo Dilma Rousseff tem pleno interesse em reconstruir a base de pesquisas. "O que for necessário recolocar, será feito. A parte que diz respeito à logística será feita pela Marinha e a parte de equipamentos, material de pesquisa, entre outros, será reposta pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação", afirmou o ministro ao deixar a reunião. A audiência é realizada pelas comissões de Ciência e Tecnologia (CCT), Meio Ambiente (CMA) e Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE). Além de Celso Amorim, participam também o secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luiz Antonio Elias, o comandante da Marinha, almirante Júlio Soares de Moura Neto, e o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), Jefferson Simões. Durante a reunião, as duas pastas apresentaram as providências que o governo federal está tomando para a reconstrução da Estação e para a retomada das pesquisas do programa Proantar. Segundo Celso Amorim, 60% das atividades realizadas na base foram preservadas. Luiz Antonio Elias destacou que o Brasil pretende intensificar a cooperação internacional para discutir possibilidades de cessão de tempo para uso das áreas de pesquisa nas estações já existentes na Antártica. Para o secretário-executivo, as atividades de reconstrução da estação brasileira deverão ser atreladas às ações do Plano Plurianual (PPA). "A sociedade do futuro se faz pela sociedade do conhecimento", afirmou ao fazer um apelo para que o governo continue investindo recursos no programa. Acidente O incêndio começou na casa de máquinas, local onde ficam os geradores que fornecem energia à estação. No entanto, para o ministro, qualquer tentativa de definir as causas do acidente é prematura. A Marinha realiza perícia que deverá ser concluída em 10 de março. Além disso, a corporação instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM) para investigar mais a fundo as causas do incêndio. O IPM deverá ser concluído em 40 dias, prorrogáveis por mais 20. "Qualquer especulação é prematura. Tem que ser objeto de investigação profunda. Já tem perícia em andamento a ser concluída entre os dias 7 e 10 [de março]. Além disso, o grupo faz ainda avaliação do local, vendo condições de habitabilidade, situação dos alimentos que restaram, avaliação ambiental", afirmou o ministro. Homenagem Assim que a audiência foi aberta, o presidente da CMA, senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), pediu um minuto de silêncio aos presentes em honra aos dois militares que morreram no incêndio. O ministro da Defesa ressaltou que o suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo e o primeiro-sargento Roberto Lopes dos Santos morreram de forma heróica ao tentar apagar o incêndio. "Eles morreram heroicamente, não só porque estavam trabalhando e aconteceu o acidente, mas porque eles tentaram debelar o incêndio. Haveria tempo para simplesmente se afastar, mas eles foram lá com o objetivo específico de acabar com o incêndio, então naturalmente eles morreram de maneira heróica", afirmou Amorim ao deixar a audiência. Os dois militares foram promovidos ao posto de segundo-tenente, o que de acordo com Amorim, deve facilitar o pagamento de indenização às famílias dos dois militares. Saiba mais sobre o Congresso em Foco (vídeo de dois minutos)
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