Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Corregedor da Câmara insiste em investigar caixinha

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Corregedor da Câmara insiste em investigar caixinha

Congresso em Foco

22/12/2011 | Atualizado 4/6/2013 às 19:04

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_45490" align="alignleft" width="300" caption="Enquanto Marco Maia silencia, Eduardo da Fonte insiste que é preciso esclarecer a caixinha do PSC - David Ribeiro/Câmara"]Eduardo da Fonte - David Ribeiro/Câmara" src="https://static.congressoemfoco.com.br/eduardodafonte_davidribeiro_camara-300x253.jpg" alt="" width="300" height="253" />[/caption] O corregedor da Câmara, Eduardo da Fonte (PP-PE), insiste que a caixinha do PSC precisa ser apurada e esclarecida. Passados 19 dias desde que o Congresso em Foco revelou que o partido forçava seus funcionários na Câmara a entregar 5% dos seus salários, sob pena de demissão, e de expulsão de deputados, em todo país, segundo o vice-líder do PSC, Zequinha Marinho (PA), Eduardo da Fonte acredita que é preciso deixar tudo às claras. "O importante é que os fatos sejam esclarecidos", afirmou ele, na noite de terça-feira (20), quando relatava conversa que teve com o líder do Psol, Chico Alencar (RJ), que considera a caixinha uma "extorsão". No encontro, os dois concordaram que é preciso fazer uma resolução na Câmara proibindo expressamente a apropriação de salários dos funcionários pelos partidos que os contratam. "Mas isso não impede que seja apurada essa questão internamente", disse Fonte ao Congresso em Foco. "São importantes as duas coisas. Dar transparência ao que aconteceu e normatizar o que pode e o que não pode ser feito", completou. Entretanto, um ato da Mesa feito na gestão do então presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), impede o corregedor de agir voluntariamente. Eduardo da Fonte só pode investigar o caso se for provocado por uma representação dirigida ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS). A denúncia pode ser feita por um político ou mesmo por um cidadão. Silêncio O posicionamento de Eduardo da Fonte e Chico Alencar não parece encontrar eco no presidente da Câmara, Marco Maia. Na semana passada, Alencar pediu a Marco Maia que fosse criada a resolução proibindo expressamente a prática da caixinha. Segundo o líder do Psol, Maia ficou de estudar o assunto. Mas na terça-feira (20), o presidente da Câmara, que já disse que a 'caixinha' seria algo normal, motivo pelo qual foi criticado, não quis sequer confirmar a informação. "Não falo mais sobre isso", resumiu Maia, depois de apresentar balanço dos trabalhos da Casa. De acordo com Eduardo da Fonte e Chico, o Código Penal, o Código Civil e o próprio Código de Ética não resolvem a situação. Para eles, é preciso haver uma resolução interna até para evitar as confusões que foram feitas após a revelação do caso. O líder do Psol diz que, deliberadamente, se misturou dízimo partidário de filiados com "extorsão" imposta a pessoas alheias aos partidos políticos, caso do PSC. Alguns partidos têm em seus estatutos cláusulas que falam de contribuição de seus filiados. Isso é bem diferente, reforça Chico, de cobrar compulsoriamente uma parcela do salário daqueles a quem o partido oferece um emprego. Apesar de afirmar ter interesse em esclarecer o assunto, o Psol não deve entrar com representação na Corregedoria. De acordo com o presidente da legenda, Ivan Valente (SP), as absolvições dos deputados Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Jaqueline Roriz (PMN-DF), acusados de corrupção, mostram que às vezes os arquivamentos das denúncias resultam apenas em "salvos condutos". Alencar disse que é necessário agir com mais estratégia. Provocação Há duas semanas, Marco Maia provocou o Psol e outros políticos que falavam em investigação do caso. Disse que ninguém faria denúncias porque todas as legendas, de uma forma ou de outra, têm as suas 'caixinhas'. Alencar afirma que não se trata disso. Eduardo da Fonte contou que ainda vai conversar novamente com o líder do Psol para saber que medidas podem ser feitas para apurar, no âmbito da Câmara, a caixinha do PSC. Alencar criticou o silêncio de Maia na tarde de terça-feira. "Não vai falar sobre isso por quê? A Casa lida mal com isso", disse ele. O deputado destacou que, em todas as crises, o Legislativo fez mudanças nas normas para corrigir problemas, como o uso das cotas de bilhetes aéreos, revelado pela série de reportagens sobre a "farra das passagens", do Congresso em Foco. Leia também: PSC obriga servidor a pagar caixinha para partido Servidor não paga caixinha e é demitido pelo PSC Deputados não cobraram caixinha e foram expulsos Marco Maia acha normal PSC cobrar caixinha Corregedor da Câmara considera caixinha "muito grave" ACM Neto cobra ação da Câmara contra a caixinha Líder do PSC condena caixinha do próprio partido PT fez caixinha em São Paulo, diz Soninha Francine Tudo sobre a caixinha
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures Caixinha Caixinha do PSC partidos eduardo da fonte

Temas

Reportagem Congresso

LEIA MAIS

ECONOMIA

Governo assumiu compromisso com corte de despesas, diz Hugo

Câmara dos Deputados

Nelinho assume mandato após deputado Eunício Oliveira se licenciar

Apostas online

Senadores apresentam pacote com 17 projetos para regulamentar bets

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

4

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

5

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES