Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Rodrigo Rollemberg: equlibrando-se no fio da navalha

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Rodrigo Rollemberg: equlibrando-se no fio da navalha

Congresso em Foco

12/10/2014 | Atualizado 13/10/2014 às 9:56

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
Chico Sant'Anna* Nesta campanha eleitoral, o senador Rodrigo Rollemberg partiu de 7% e alcançou 45% dos votos válidos computados no Distrito Federal. A vitória, em primeiro turno, foi um feito importante. Ele se apresentava como uma força jovem, uma mudança com toques de esquerda, embora sua coligação abrigasse de forma camuflada o conservador PSD de Rosso e Kassab. O êxito do primeiro turno, contudo, está longe de colocá-lo como franco favorito para a vitória final na sucessão ao governo do Distrito Federal, apesar de seu oponente da chapa do rorizismo/arrudismo, Jofran Frejat, ter alcançado apenas 28% dos votos. A paisagem eleitoral surgida ao final do primeiro turno não é a melhor que poderia ter se materializado para Rollemberg. Melhor teria sido a vitória, em plano nacional, de Marina Silva e, no plano local, a segunda colocação para Agnelo Queiroz, que acabou em terceiro lugar com 20% dos votos. Se este cenário tivesse ocorrido, Rollemberg, por encarnar o antipetismo, herdaria facilmente os votos de Frejat e não seria obrigado a ter que escolher entre Aécio Neves e Dilma Roussef. O candidato do PSB precisa agora manter os 45% de votos que conquistou e angariar, pelo menos, mais 6%. Onde encontrar esses 6% é que são elas. O PSDB de Pitiman - quarto lugar, com 68.305 votos, 4,46% -, certamente migrará para Frejat. O ex-secretário de Saúde já está conversando, em plano nacional, com os tucanos federais. Grande parte da estrutura que apoiava Agnelo Queiroz está migrando para a chapa Frejat/Arruda. O PEN e o PHS já o fizeram formalmente.  O PP de Paulo Octávio e Paulo Maluf, que também era da "Turma de Agnelo", devem marchar rumo ao ninho dos arrudistas. Quanto ao PMDB de Tadeu Filippelli, a direção partidária deu ordem de marcar passo e esperar um melhor detalhamento do cenário para então se posicionar. Entretanto, é sabido que lideranças e bases do vice-governador já estão se deslocando por gravidade para o campo da direita. A Rodrigo Rollemberg restaria colher os votos obtidos pelo PT e pelo PSOL. Toninho do Psol foi o quinto colocado, com 34.689 votos. 2,26%. A executiva do partido se reuniu na quarta-feira (8) e emitiu nota oficial informando ser incompatível qualquer diálogo com a candidatura de Frejat, "candidato do grupo político de Roriz e Arruda, responsáveis pela implantação de diversas políticas nefastas e corruptas, de um projeto de DF desigual e em confronto com os direitos humanos. Frejat está associado a um dos maiores ficha-sujas da história recente do país, que utiliza da boa fé do povo para continuar com seus desmandos". Mas o rechaço a Frejat não representa apoio ao PSB. "A candidatura de Rollemberg, deu sinais de que seguirá o mesmo caminho da velha política. O PSB e Rollemberg foram base dos governos Arruda e Agnelo, e tudo indica que comporão um governo mediante indicações fisiológicas dos parlamentares eleitos pelos grupos conservadores da cidade, que controlam a política local em oposição a uma gestão republicana e participativa, e a uma cidade democrática em que se garanta a igualdade social e o respeito à diversidade humana" - diz o documento do Psol. Por isso, o partido optou por não apoiar "nem a dupla ficha suja Frejat-Arruda, nem a falsa nova política de Rollemberg no segundo turno do DF. Nosso caminho está com as ruas. Seja quem for eleito, continuaremos lutando ao lado da juventude e dos trabalhadores pela construção de uma sociedade mais justa e igualitária". Para ganhar as eleições do próximo dia 26 de outubro Rollemberg terá então que atrair os eleitores do PT. Dois Chicos petistas já se pronunciaram: Chico Leite declarou apoio a Rollemberg e Chico Vigilante negou tal ajuda. O PSB nacional, por sua vez, não facilitou essa tarefa. Por ampla maioria de votos de sua direção, fez a opção à direita e apoiará Aécio Neves. A adesão de Rodrigo Rollemberg à candidatura tucana de Aécio pode afastar segmentos progressistas de seu eleitorado. Em Brasília, o PSDB está intimamente ligado a Roriz e Arruda, em especial com Maria Abadia e Pitiman. A posição do PSB deve unificar a postura do PT candango em não apoiar Frejat, nem Rollemberg. A coordenação de campanha do PSB-DF diz que não irá procurar nenhuma das forças políticas, que elas, se desejarem, que tomem essa iniciativa. Como então, conquistar os votos petistas necessários para obter a maioria dos votos? Tudo parece conspirar contra o senador socialista. Sua única saída será tentar ganhar o eleitorado numa comunicação direta com os cidadãos. A polarização Aécio e Dilma, contudo, vai tornar esta tarefa muito difícil, e esse cenário favorece o candidato do rorizismo/arrudismo, Jofran Frejat. Se Rollemberg não souber mover as pedras certas, arregimentando forças progressistas em torno de sua candidatura, poderá permitir o retorno do arrudismo ao Buriti, quem sabe até com José Roberto Arruda - expurgado no processo eleitoral pela ação do PSOL - ocupando a secretaria de Governo. * Chico Sant'Anna é jornalista profissional, documentarista, mora em Brasília desde 1958
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Rodrigo Rollemberg Marina Silva Eleições 2014 PSB Aécio Neves Luiz Pitiman Agnelo Queiroz Joaquim Roriz Fórum Maria de Lourdes Abadia toninho do psol Jofran Frejat

Temas

País

LEIA MAIS

Justiça

TCE do Acre determina afastamento de secretário aliado de deputada

MARITUBA (PA)

Prefeita explica vídeo dançando de biquíni: "Só uma encenação"

DIREITOS HUMANOS

Vereador amazonense é afastado do cargo por torturar enteado

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

4

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

5

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES