Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Mensalão criou debate sobre direitos humanos, diz Janot

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Mensalão criou debate sobre direitos humanos, diz Janot

Congresso em Foco

18/12/2013 | Atualizado às 20:09

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_139809" align="alignright" width="290" caption="Para Janot, detentos com saúde delicada precisam receber os cuidados necessários"][fotografo]Fellipe Sampaio/SCO/STF[/fotografo][/caption]O procurador geral da República, Rodrigo Janot, disse nesta quarta-feira (18) que a discussão sobre as condições dos presos do mensalão pode sensibilizar a sociedade sobre a situação que vivem os demais presidiários no Brasil. "Esse segmento de brasileiros, que tiveram acidentes de percurso nas suas vidas, estavam abandonados pela sociedade", disse ele na manhã de hoje. "É positivo que tenha esse olhar e que veja que essas pessoas são seres humanos e merecem serem tratados como tais." Ele anunciou hoje uma proposta, ainda sob análise, para criar uma Câmara de Coordenação no Ministério Público Federal para cuidar do controle das polícias e do sistema prisional.  "O sistema penal brasileiro deve cumprir o seu papel de ressocialização do preso", disse Janot, após café com jornalistas. O procurador ainda defendeu que o sistema prisional deve se preocupar com a situação de condenados com doenças crônicas, como os ex-deputados José Genoino (PT-SP), que tem cardiopatia, e Roberto Jefferson (PTB-RJ), que se recupera de câncer. "Aqui não existe pena de morte, se você induz um preso à morte por conta da impossibilidade de um tratamento médico adequado para um estado grave de saúde, o sistema tem que se preocupar com isso", disse ele. Janot afirmou que o Ministério Público acompanha com preocupação a possibilidade de uma rebelião no Complexo Penitenciário da Papuda. O relato, feito por juízes da Vara de Execuções Penais de Brasília, diz que o motivo são benefícios concedidos aos condenados do mensalão nos primeiros dias de prisão, como visitas às sextas-feiras. O resto da população carcerária recebem familiares às quartas e quintas-feiras. Turbina de avião Janot antecipou como será uma ferramenta de transparência a ser lançada no início do ano que vem. Na internet, os cidadãos poderão acompanhar quais são os processos em andamento no Ministério Público Federal, o tempo médio de tramitação, seus números e seus temas. Com base nessas informações, até o começo de janeiro, a Procuradoria Geral da República vai estabelecer metas de prazos para andamento de investigações cíveis e criminais. Os números deverão ser "chutes", admitiu o procurador, porque não há uma base de comparação boa. "É consertar a turbina do avião voando", disse Janot. O Ministério Público quer estabelecer critérios para que as investigações andem mais rapidamente. Congressistas acusam o órgão de agir para auxiliar ou prejudicar alguns políticos. Em 2009, o então procurador Roberto Gurgel não deu andamento a um inquérito que mostrava ligações do ex-senador Demóstenes Torres com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Em janeiro de 2013, às vésperas da eleição para a Presidência do Senado, Gurgel ofereceu denúncia contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), embora o caso já estivesse, segundo a Polícia Federal, pronto para ser denunciado dois anos antes. O Ministério Público suíço quase arquivou investigação contra brasileiros no caso dos trens em  São Paulo porque um procurador do MPF não respondeu ofício de cooperação internacional apesar de alertado várias vezes por seus colegas sobre a demora. Prioridades Janot afirmou que a prioridade para 2014 é o combate à corrupção. Se for aprovada pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), haverá uma Câmara de Coordenação específica para esse tipo de crimes na Procuradoria. Outra prioridade é combater o financiamento ilegal de campanhas eleitorais. Janot disse não ter opinião qual o melhor sistema para bancar as candidaturas, se só com recursos privados, só com públicos ou de maneira mista, como é hoje. O procurador garantiu que a adoção do financiamento público de campanha exclusivo não garante o fim do caixa dois, mas pode diminuí-lo. Leia mais sobre mensalão Nosso jornalismo precisa da sua assinatura
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures Ministério Público mensalão josé genoino Rodrigo Janot roberto jefferson

Temas

Reportagem Corrupção

LEIA MAIS

NOVO CÓDIGO ELEITORAL

Marcelo Castro reduz quarentena de juízes e policiais para 2 anos

CORRUPÇÃO

Acordos de leniência já devolveram R$ 10 bilhões aos cofres públicos

JUSTIÇA

STF autoriza que Roberto Jefferson vá para prisão domiciliar

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Veja como cada deputado votou na urgência para derrubar decreto do IOF

3

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

4

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

5

ECONOMIA

Hugo Motta: urgência contra aumento do IOF é "recado da sociedade"

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES