[caption id="attachment_82125" align="alignleft" width="319" caption="Advogado de Dirceu, José Luís de Oliveira criticou a decisão do STF, mas rejeitou a tese de que ex-ministro sofre perseguição política"]

[fotografo]Nelson Jr./STF[/fotografo][/caption]Advogados dos réus do
mensalão criticaram nesta terça-feira (9) as decisões dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o desfecho do capítulo 6 da denúncia. A parte trata da compra de votos na base aliada ao governo Lula. Neste subitem, são dez réus acusados de corrupção ativa. Destes, oito foram condenados e dois absolvidos. Ainda falta a manifestação de dois ministros, Celso de Mello e Carlos Ayres Britto.
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José Luís de Oliveira Lima, advogado de José Dirceu, criticou a decisão parcial do STF contra o ex-ministro da Casa Civil.
Até o momento, seis ministros se posicionaram para condená-lo por corrupção ativa. "A análise feita pelo Supremo Tribunal Federal não foi a correta. A defesa entende que existem na
Ação Penal 470 várias provas que levavam a outro desfecho. Ou seja, a inocência, a improcedência", disse Lima. Por enquanto, ele ainda não decidiu o que vai fazer, que tipo de recurso apresentará. Por enquanto, disse esperar pela conclusão do item, que deve ocorrer amanhã (10).
A declaração do advogado aconteceu após o encerramento da sessão desta terça-feira (9). Para ele, os ministros deram "um outro olhar ao caso". No entanto, ele rejeitou a possibilidade de existir perseguição política contra Dirceu. "De maneira alguma, jamais disse isso. Faz parte do estado democrático de direito", disse.
Para Luiz Fernando Pacheco, advogado do ex-presidente nacional do PT José Genoíno, o resultado é injusto.
Dos oito ministros que votaram até agora, sete votaram pela condenação do petista por corrupção ativa. Apenas o ministro revisor do mensalão, Ricardo Lewandowski, colocou-se pela inocência. "Causa perplexidade o resultado", resumiu.
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