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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Eduardo Militão
29/1/2012 | Atualizado às 15:58
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O Congresso Nacional volta a funcionar esta semana, a partir de uma sessão solene marcada para a próxima quinta-feira (2). Mas os deputados e senadores terão um período curto para se ocuparem da polêmica e estrangulada pauta legislativa, porque vão se dedicar às suas próprias campanhas e às dos aliados na disputa pelas prefeituras. Ao mesmo tempo, são cobrados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a fazerem um projeto de lei que faça uma nova divisão dos R$ 55 bilhões do Fundo de Participação dos Estados (FPE). A regra atual - que privilegia alguns estados menos populosos em detrimento de outros, como São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo - foi considerada inconstitucional pelo tribunal, que deu prazo até o fim de 2012 para o Congresso fazer uma nova lei.
O problema é que o FPE já faz parte de outra polêmica. Senadores aprovaram no ano passado a redivisão dos royalties do petróleo, com critérios que aumentam a arrecadação de prefeituras e governos estaduais não produtores. Quem pagou por isso foram justamente Rio de Janeiro e Espírito Santo, os principais produtores, que viram sua participação nas receitas caírem. Os senadores dos estados não-produtores miram nos recursos do petróleo na camada do pré-sal, ainda não explorada e localizada principalmente na região Sudeste (veja mapa), mas que pode render bilhões em verbas para suas bases eleitorais.
A matéria está na Câmara. Para ajudar a compor o percentual de quanto cada estado vai receber em royalties, será usado o coeficiente do FPE, o mesmo que tem que ser alterado até o fim de 2012.
Hoje, 85% do dinheiro do fundo fica com as regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste. No ano passado, o FPE distribui R$ 48 bilhões. Por exemplo: o Maranhão, com 6,5 milhões habitantes, teve R$ 3,47 bilhões, enquanto São Paulo, o mais populoso do país (com 41 milhões de habitantes), teve apenas R$ 480 milhões. O fundo rendeu R$ 1,19 bilhão a Roraima, o estado menos habitado (450 mil pessoas). No Rio (16 milhões de habitantes) e no Espírito Santo (3,5 milhões), o FPE entregou R$ 730 milhões e R$ 720 milhões, respectivamente.
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