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Dilma quer explicações de Novais para tomar "medidas cabíveis"

Congresso em Foco

Autoria e responsabilidade de Edson Sardinha

14/9/2011 | Atualizado às 12:06

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[caption id="attachment_51875" align="alignleft" width="319" caption="Após novas denúncias, Pedro Novais discute com equipe pedido de demissão"][/caption] A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (14) que vai cobrar explicações do ministro do Turismo, Pedro Novais, para tomar as "medidas cabíveis de forma muito tranqüila". Novais é acusado de ter usado dinheiro público para pagar o salário de uma governanta e de um motorista particular. Dilma chegou a Brasília esta manhã da capital paulista, onde teve compromissos políticos ao lado do governador Geraldo Alckmin (PSDB). "Primeiro, a gente pede as explicações cabíveis. Estou voltando hoje de São Paulo, nós vamos encaminhar isso. Avaliar qual é a situação e aí tomar as medidas cabíveis de forma muito tranquila", declarou a presidenta. O ministro discute com sua equipe um eventual pedido de demissão. Após reunir a bancada para tratar da situação do companheiro de legenda, o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), disse que a decisão de deixar ou não o ministério cabe exclusivamente a Pedro Novais. "O sentimento de deixar ou não o cargo deve partir dele. Não é prática do PMDB abandonar ninguém no momento de dificuldade", afirmou. Até ontem, Henrique Eduardo dizia que o ministro estava "firme e forte" no cargo. Reportagem publicada nesta quarta-feira pela Folha de S. Paulo revela que a mulher do ministro utiliza um funcionário da Câmara como motorista particular. O funcionário estava lotado no gabinete do deputado Francisco Escórcio (PMDB-MA), aliado político de Novais, mas já trabalhou para Pedro Novais, que é deputado licenciado. O jornal já havia mostrado ontem que a Câmara pagava o salário da governanta que cuida do apartamento do ministro em Brasília. Há pouco mais de um mês, a Polícia Federal prendeu 36 pessoas na Operação Voucher após constatar fraudes em convênio do ministério. Entre os presos, estava o secretário-executivo, Frederico Costa, número 2 do Turismo. Aliado de Henrique Eduardo Alves, ele perdeu o cargo após a denúncia. Histórico Antes mesmo de assumir a pasta, no início do ano, Pedro Novais já havia sido acusado de ter usado verba da Câmara para pagar festas em um motel de São Luís. No Ministério do Turismo, o deputado licenciado mostrou seu poder de fogo antes mesmo de ser empossado, conforme revelou o Congresso em Foco. Apenas nos quatro últimos dias de 2010, o ministério garantiu o repasse de R$ 32 milhões para obras de infraestrutura no estado natal dele, o Maranhão. Parte desses recursos foi remanejada de emendas parlamentares que tiveram o empenho cancelado de última hora. Dos 18 municípios contemplados no Maranhão, 16 eram comandados por prefeitos aliados da governadora Roseana Sarney (PMDB) e que apoiaram a reeleição da filha do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), um dos fiadores da indicação de Novais para o ministério. Em 11 deles, Novais foi reeleito deputado com mais de 20% dos votos válidos.
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