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PSDB abre as portas para Nelson Jobim

Congresso em Foco

Autoria e responsabilidade de Edson Sardinha, Lucas Vinícius

4/8/2011 | Atualizado às 20:18

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O presidente nacional do PSDB, deputado Sergio Guerra (PE), sinalizou há pouco a acolhida que o ministro da Defesa, Nelson Jobim, terá no principal partido de oposição ao governo. Na iminência de deixar a equipe ministerial de Dilma, Jobim poderia emendar à decisão a desfiliação do PMDB, partido do vice-presidente, Michel Temer, cotado para acumular o posto com a chefia do ministério. Se depender de Sérgio Guerra, sem legenda, Jobim não fica. "Ele assina [a filiação ao PSDB] quando quiser." Está agendada para a próxima semana uma reunião entre o deputado e membros da cúpula tucana com Nelson Jobim. Questionado se já levaria a ficha de filiação para Jobim, o deputado respondeu: "A nossa ficha sempre foi dele. Se ele vier [para o partido], será muito bem recebido. Aliás, será homenageado", avisou Sérgio Guerra, no início da noite desta quinta-feira (4), em frente à Presidência do Senado. Na ocasião, profissionais de imprensa aguardavam (em vão) a chegada de José Sarney (PMDB-AP), que mais cedo ironizou os comentários de Jobim sobre duas das principais ministras de Dilma - Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais). Em entrevista à próxima edição da revista Piauí, que ainda não foi às bancas, Jobim disse que Ideli é "fraquinha" e Gleisi "sequer conhece Brasília". Em outras ocasiões, Jobim reclamou dos "idiotas" com quem teria de lidar no cargo de ministro, em solenidade no Senado por ocasião dos 80 anos de Fernando Henrique Cardoso, e declarou ao jornal Folha de S.Paulo que teria votado no adversário de Dilma, o tucano José Serra. Sem tolerância para insubordinações, dizem assessores, a presidenta está cada vez mais irritada com Jobim. Dilma determinou que Jobim, que hoje cumpria agenda oficial no norte do país, encurtasse a viagem e voltasse a Brasília para uma conversa definitiva no Palácio do Planalto. Neste momento, Dilma e Jobim estão reunidos no gabinete presidencial. Interlocutores da presidenta acreditam que a demissão não passa de hoje, uma vez ela viaja amanhã (sexta, 5) ao Nordeste e quer resolver a situação imediatamente. "Gordinha" Sarney não voltou ao Senado depois de ter se reunido com Dilma, conforme já havia adiantado sua assessoria. Mas, pela manhã, o cacique peemedebista fez graça com a fala de Jobim sobre a ministra das Relações Institucionais. "[O termo 'fraquinha'] não combina com a ministra Ideli. A ministra é até bem gordinha", disse Sarney, depois de elogiar a postura experiente do colega de partido. Gleisi Hoffmann considerou a fala de Jobim irrelevante, e não quis comentá-la. Já Ideli, sintonizada com a ironia de Sarney, disse que, para um ministro da Defesa, Jobim está muito "no ataque". No Congresso, petistas já defendem a saída de Jobim. Presidente da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, Cláudio Puty (PT-PA) foi além da mera disputa entre ministros: "O Nelson Jobim está criando uma crise por causa da Comissão da Verdade. Se ele está se sentindo desconfortável, o que deveria fazer é entregar o cargo", disse o parlamentar baiano, referindo-se ao colegiado que pode por militares em situação delicada ao remexer os arquivos da ditadura, a despeito da vigência da Lei da Anistia. Jobim, que goza de prestígio nas Forças Armadas, é contra a comissão.
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