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Congresso em Foco
4/7/2011 9:52
Edson Sardinha
A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (4) que o agricultor não precisa mais ter medo na hora de tomar empréstimo. Em seu programa semanal de rádio, Dilma destacou uma série de vantagens da edição deste ano do Plano Safra, que destina R$ 16 bilhões à produção da agricultura familiar.
?Estamos oferecendo para a agricultura familiar juros mais baixos, ampliação do crédito também para o investimento. Estamos concedendo para o agricultor um prazo maior para que ele possa pagar seu empréstimo. A taxa de juros de investimento, que antes era de 4%, caiu pela metade. O máximo de juros agora está em 2% ao ano. Aumentamos também o valor máximo a ser emprestado?, declarou.
Segundo ela, esses benefícios vão permitir ao produtor pegar o empréstimo para aumentar sua área de produção, comprar máquinas e sementes para vender mais produtos e aumentar sua renda. Dilma ressaltou que, mesmo em caso de perda da colheita ou queda no preço do produto, o produtor poderá se apoiar num seguro do governo federal.
?Se o agricultor perder a colheita, quando há seca ou enchentes, vai poder pegar até R$ 4 mil para se sustentar. E a dívida do banco vai ser zerada. Ampliamos também o Programa de Garantia de Preço da Agricultura Familiar, que vai ser usada para compensar as perdas quando o preço de um produto ficar abaixo daquilo que o agricultor gastou para produzi-lo. Quando isso acontecer, o governo vai dar um desconto do empréstimo?, afirmou.
Leia a íntegra do Café com a Presidenta:
?Apresentador: Presidenta, na semana passada a senhora prometeu falar hoje sobre o Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012, que destina R$ 16 bilhões para os agricultores familiares. Agora, dinheiro só não basta, não é, presidenta? Muita gente tem medo de fazer o empréstimo por causa dos juros, das condições de financiamento.
Presidenta: Olha, Luciano, eu quero aproveitar para dizer para o agricultor que agora está com o rádio ligado, que o Plano Safra deste ano está ainda melhor. Isso porque, Luciano, estamos oferecendo para a agricultura familiar juros mais baixos, ampliação do crédito também para o investimento. Também estamos concedendo para o agricultor um prazo maior para que ele possa pagar de forma mais fácil o seu empréstimo. Veja, Luciano: a taxa de juros de investimento, que antes era de 4%, caiu pela metade. O máximo de juros agora está em 2% ao ano. Aumentamos também o valor máximo a ser emprestado para o agricultor em quase todas as linhas de crédito. Tenho certeza de que a melhoria das condições vai permitir ao produtor pegar o empréstimo para aumentar sua área de produção, comprar máquinas, sementes. E assim, ele vai vender mais produtos e aumentar a sua própria renda.
Apresentador: Mas e se ele perder a colheita ou o preço do produto cair?
Presidenta: Aí tem outra importante novidade deste Plano Safra da Agricultura Familiar. Se o agricultor perder a colheita, quando há seca ou há enchentes, ele vai agora poder pegar até R$ 4 mil para se sustentar. E a dívida do banco vai ser zerada, Luciano. Ampliamos também o Programa de Garantia de Preço da Agricultura Familiar. Esta é uma garantia que vai ser usada para compensar as perdas quando o preço de um produto ficar abaixo daquilo que o agricultor gastou para produzi-lo. Quando isso acontecer, o governo vai dar um desconto do empréstimo que o agricultor tomou, Luciano.
Apresentador: Presidenta, a senhora já falou aqui no Café que o governo iria regulamentar o Sistema Único de Atenção à Sanidade Animal ? Suasa, para os agricultores familiares venderem sem burocracia alguns subprodutos como o queijo, a geléia e o mel. Essa questão já está resolvida?
Presidenta: Olha, Luciano, a proposta para resolver essa questão está prontinha. Vamos publicar um decreto que vai descentralizar a fiscalização, com o aumento da participação dos estados nesse processo. Aí o agricultor familiar vai poder comercializar seus produtos em todo o país. A proposta é muito boa, Luciano, pois, repito, vai facilitar a comercialização dos produtos da agricultura familiar. Agora uma coisa é importante destacar. Nós vamos fazer esse processo sem diminuir as cautelas necessárias à garantia da qualidade sanitária dos produtos agrícolas brasileiros, porque isso significa também proteger a saúde da população.
Apresentador: Agora mudando de assunto, presidenta. Estamos em julho, mês de férias escolares. Mas para milhões de alunos de escolas públicas, esse é um mês de muitos estudos. Eles estão se preparando para a 7ª Olimpíada da Matemática, marcada para agosto. Presidenta, as escolas e o governo dão muita importância a essa olimpíada. Por quê?
Presidenta: Você sabe, Luciano, a matemática é base para todas as ciências. Está na engenharia, está na física, e é necessária em todas as invenções. Qualquer país que queira crescer tem de investir no conhecimento da matemática. E é isso que estamos fazendo: governos, escolas, alunos e suas famílias. Eu vou te contar uma história, a história de Cocal dos Alves, lá no interior do Piauí, uma cidade pequena. Sabe qual é a marca dessa cidade? Ela é berço de campeões em competições de matemática. Recentemente entreguei medalhas a 500 alunos que participaram da Olimpíada de Matemática do ano passado. Catorze deles eram de Cocal dos Alves. Quatro conquistaram medalha de ouro. Um desses medalhistas, o José Márcio, é beneficiário do Bolsa Família. Outra aluna, a Clara, é filha de agricultores. Isso revela um outro valor da Olimpíada: a transformação social que ela promove na vida das pessoas.
Apresentador: E por trás da história de sucesso desses alunos há sempre um professor.
Presidenta: Olha, Luciano, no caso de Cocal dos Alves temos o Antônio Cardoso do Amaral, um professor exemplar. Ele sozinho ensina matemática nas duas escolas de onde saíram os campeões. Isso mostra, Luciano, que o compromisso de cada um com a educação faz diferença. E o Brasil sai ganhando. Mais uma vez, parabéns para todos os medalhistas de ouro, de prata e de bronze da Olimpíada da Matemática. Parabéns àqueles que participaram, nos últimos anos e neste ano, da Olimpíada da Matemática.
Apresentador: Presidenta, nosso programa está chegando ao fim. Nos encontramos na semana que vem. Até lá.
Presidenta: Até lá, Luciano. E tchau para todos os nossos ouvintes."
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