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Congresso em Foco
10/6/2011 7:35
Eduardo Militão
O saldo da troca de ministros motivada pela crise do patrimônio de Antonio Palocci dá mostras de que o PMDB vai ter mais poder no governo Dilma Rousseff. Ao mesmo tempo, parte do PT sai desgastada na relação com a presidenta, que tomou as rédeas da situação ao nomear Gleisi Hoffman (Casa Civil) e inverter as posições de Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Luiz Sérgio (Pesca).
Hoje (10), Dilma se reuniu com o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP), para comunicar a escolha por Ideli para a coordenação política. Pelo menos na conversa com Sarney, a presidenta estava acompanhada de seu vice, Michel Temer (PMDB).
Horas depois, Ideli concedeu entrevista dizendo que a articulação não será monopólio dela, mas que vai dividir a tarefa com Gleisi, sempre ouvindo Dilma e Temer. A inclusão do nome de Temer não foi fortuita. Como a nova ministra fez questão de deixar claro, fazendo várias outras citações ao nome do vice peemedebista.
Na despedida de Palocci, o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), já avisava que o partido queria mais interlocutores no Planalto. Ao que parece, o novo "desenho" da articulação, proposto por Renan, inclui Temer como esse novo canal entre o partido e o governo.
Divisão
Na outra ponta, saem mal os petistas da Câmara, ainda divididos entre os grupos de Marco Maia e Cândido Vaccarezza, líder do governo na Casa. Sem uma solução consensual para substituir Luiz Sérgio (ex-Relações Institucionais), o PT foi atropelado por Dilma, que preferiu Ideli aos indicados pelos deputados de seu partido. "Eles precisam mostrar unidade", afirma um interlocutor do Palácio.
A presidenta ainda diagnosticou no PT a fonte maior de seus problemas políticos e nas relações com a base.
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