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Congresso em Foco
3/5/2011 11:52
Mário Coelho
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta terça-feira (3) que a inflação não vai escapar do controle do governo em 2011. Em audiência pública em andamento na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, ele estimou que a alta generalizada nos preços dos bens e dos serviços deve chegar ao teto da meta, de 6,5%. "Temos controle da inflação e temos agido quando necessário", disse o comandante da equipe econômica da presidenta Dilma Rousseff.
Segundo Mantega, o Banco Central está projetando uma inflação de 5,6% em 2011, percentual parecido com o do ano passado - 5,9%. "O governo terá todo empenho para debelar a inflação sem derrubar o crescimento. A arte da coisa é conseguir equilibrar. Derrubar inflação derrubando o crescimento é fácil, não precisa de ministro da Fazenda", disse o economista. Ele ressaltou que a conjuntura internacional não é favorável ao país, em especial às economias emergentes.
"O Brasil não está mal nesta foto. Tem a inflação mais controlada que em outros países", disse. Para o ministro da Fazenda, países produtores de alimentos se descuidaram em aumentar a produção nos últimos anos, o que se conjugou com muitas quebras de safras devido a problemas climáticos e à especulação financeira com as commodities por causa do excesso de dólares decorrente da política monetária dos Estados Unidos. Ele apontou também a alta do petróleo como outro problema a ser enfrentado. "Estamos no pico de petróleo semelhante à crise da década de 70. Não é brincadeira", afirmou.
Mantega disse aos senadores esperar que, a partir deste mês, alguns preços já comecem a cair, em especial o do etanol e o dos alimentos. Uma das medidas para conter o aumento da inflação será o envio de uma medida provisória para enquadrar o etanol como combustível, até então considerado produto agrícola. Desse modo, o etanol passará a ficar submetido ao controle da Agencia Nacional de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis (ANP). "As chuvas não pararam ainda. São Pedro não está nos ajudando muito", disse, em referência ao preço dos alimentos.
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