Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
15/3/2011 6:53
[/caption]Mário Coelho
O senador José Agripino (DEM-RN) assumiu nesta terça-feira (15), em Brasília, a presidência nacional do DEM. Na iminência da saída do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que não compareceu ao evento, os discursos na convenção do partido tiveram como tom a unidade. "A minha vida inteira fui conciliador. E, se me convidam para ser presidente, está claro o desejo da unidade", discursou Agripino. A convenção ocorreu apenas para oficializar o nome do senador potiguar, que vai substituir o deputado Rodrigo Maia (RJ) no comando da legenda.
Nos discursos, ficou clara a intenção de unir o partido mesmo com a saída de Kassab. O próprio Agripino disse que a decisão de sair, neste momento, cabe apenas ao prefeito de São Paulo. A expectativa é que ele crie um novo partido, o PDB (Partido da Democracia Brasileira), e depois funde a agremiação com o PSB. O vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, e os deputados federais Guilherme Campos (SP), Junji Abe (SP), e Eli Corrêa Filho (SP) são apontados como futuros integrantes da nova legenda. "Quem se abriga em partido de oposição é quem tem convicções", disparou, em referência aos dissidentes.
?As pessoas falam que o partido está em crise, que está dividido. Mas as pessoas que eram tidas como dissidentes e que iriam deixar o DEM, vão ficar. Várias delas, inclusive, farão parte da nova Comissão Executiva Nacional?, disse o novo presidente do DEM. Dada como certa dissidente por alguns jornais, a senadora Kátia Abreu (DEM-TO) afirmou que permanece na fileira demista. Como ela, o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo. O chefe do Executivo catarinense explicou que não troca de partido por conta de compromissos regionais.
"Muitos hão de perguntar se o DEM vive um mar de rosas e se superou os problemas internos. Não. Mas podem ter certeza que estamos dando passos largos para garantir a total unidade partidária", disse o líder do DEM na Câmara, ACM Neto (BA). Para o demista, o partido deve mudar suas posições daqui para frente. O parlamentar aponta que é preciso fazer uma "oposição vibrante" e voltar a ter "fidelidade à vontade do eleitor e respeitar o recado que nos foi dado nas urnas".
Já o líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres, comentou que "alguns tomaram o partido de assalto". "Escolheram o caminho errado. Não fomos nós. Temos que deixar claro", disse. Para Rodrigo Maia, foi selada a unidade do partido com a eleição de José Agripino. "Selamos nossa unidade. Agradeço a oportunidade de ser presidente tão novo. Continuo firme no projeto do DEM", completou.
Temas
Câmara dos Deputados
Fim da escala 6x1 será votada no início de 2026, prevê Hugo Motta
OPERAÇÃO GALHO FRACO
PF apreende R$ 430 mil em dinheiro no flat de Sóstenes; veja vídeo