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Congresso em Foco
10/3/2011 | Atualizado 16/12/2013 às 21:24
Renata Camargo
O presidente do Psol no Distrito Federal, Toninho do Psol, protocolou nesta quinta-feira (10) na Câmara um requerimento que pede a abertura de investigação das denúncias envolvendo a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF). A parlamentar aparece em vídeo recebendo propina das mãos do então secretário de Relações Institucionais do DF, Durval Barbosa, delator do esquema do mensalão que levou à prisão o ex-governador do DF José Arruda.
O ofício, que será encaminhado à Corregedoria da Câmara, pede que sejam apuradas ?imediatamente? as denúncias. Segundo Toninho do Psol, na próxima quarta-feira (17), o partido irá protocolar um pedido de cassação da parlamentar, após ser instaurada a Comissão de Ética da Câmara. O partido avalia que houve quebra de decoro parlamentar por parte da deputada. ?Uma parlamentar pega num ato daquela natureza não pode estar no convívio da Casa?, disse Toninho.
O vídeo que flagra a entrega de R$ 50 mil para Jaqueline Roriz, recebidos durante a campanha eleitoral de 2006, foi divulgado na última sexta-feira (4). A deputado assumiu o mandato parlamentar na Câmara neste ano. Questionado sobre o fato de o flagrante ter ocorrido antes de Jaqueline se tornar parlamentar, Toninho afirmou que o partido espera que o mesmo procedimento ocorrido com o pai de Jaqueline, Joaquim Roriz, em 2006 ? quando o PSOL protocolou pedido de investigação e cassação, que resultou no pedido de renúncia do ex-governador do DF - aconteçca com a deputada.
?Como temos o precedente no Senado, vamos apostar nisso. Mesmo porque existe o princípio do comportamento ético. O parâmetro desse comportamento não é só no exercício do mandato. Como já tivemos esse precedente no Senado, creio que a Câmara poderá analisar da mesma forma?, disse o senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP), que acompanhou Toninho na entrega do ofício. Randolfe considerou o flagrante de Jaqueline como uma ?triste cena?.
Na manhã de hoje, o presidente da OAB-DF, Francisco Caputo, esteve reunido com o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), para tratar do assunto. Na reunião, Caputo defendeu a cassação da parlamentar, por considerar que o caso foi "fruto de compra de apoio político ou ilícito de campanha". Na tarde de ontem (9), já sentindo os efeitos políticos da divulgação do vídeo-flagrante, a deputada pediu afastamento da Comissão Especial de Reforma Política.
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