Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Jaqueline deixa comissão da reforma política
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "assettype": "NO", "articlekey": 65363, "showDelay": true, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Noticias_cima\",\"assettype\":\"NO\",\"articlekey\":65363}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Jaqueline deixa comissão da reforma política

Congresso em Foco

9/3/2011 | Atualizado 16/12/2013 às 21:24

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Mário Coelho

A deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) já sente os efeitos políticos da divlgação do vídeo que a flagra recebendo dinheiro do ex-operador e delator do mensalão comandado pelo ex-governador José Roberto Arruda. A deputada pediu nesta quarta-feira (9) para ser substituída por outro parlamentar do partido na Comissão Especial de Reforma Política. Em carta à secretária-geral nacional do PMN, a parlamentar brasiliense afirmou que os interesses de um grupo político devem "prevalecer acima de qualquer interesse individual ou vontade pessoal". A mensagem foi em resposta à nota divulgada pelo PMN hoje.
 
Na sexta-feira (4), o jornal O Estado de S. Paulo divulgou vídeo da deputada, junto com o marido, recebendo dinheiro das mãos de Durval Barbosa, ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento do Distrito Federal (Codeplan) durante o governo de seu pai, Joaquim Roriz, e secretário de Relações Institucionais da administração de José Roberto Arruda. Pivô do mensalão do Arruda, Barbosa colabora com o Ministério Público na investigação do esquema de propina.

Maia quer informações de propina a Jaqueline Roriz

Na carta, Jaqueline disse que entrou na comissão especial "com a convicção de que o nosso PMN e seus militantes têm uma valorosa contribuição a dar a essa comissão". "Aprendi que os interesses da sociedade, de um grupo político, devem prevalecer acima de qualquer interesse individual ou vontade pessoal e, neste contexto, solicito a minha substituição na Comissão Especial representando o PMN", afirmou.

Em momento algum do texto, porém, Jaqueline faz menção à denúncia feita pelo periódico na semana passada. Nem comenta a possibilidade de enfrentar processo no Supremo Tribunal Federal (STF) por parte do Ministério Público. Afirmou apenas que continuará "contribuindo com propostas que façam com que o País encontre mecanismos eleitorais ainda mais democráticos, que ajudem a minimizar as injustiças sociais do nosso Brasil".

Mais cedo, o PMN disse que convidou Jaqueline para entrar no partido por se tratar de uma "pessoa de boa índole" e "interessada no exercício da ação política". Antes de entrar no partido, ela foi filiada ao PSDB de 2005 a 2009. "Lamentamos profundamente que com esse perfil - por moto próprio ou induzida por terceiros - [Jaqueline] tenha se deixado envolver ingênua e desnecessariamente numa prática nefasta, própria de agentes políticos de pequena expressão, com tibieza ética, moral e intelectual, sem horizontes e carreira curta", afirmou.

O partido criticou também o uso do vídeo e, indiretamente, Durval Barbosa. "Lamentamos igualmente a transformação do instituto da ?delação premiada? num instrumento de manipulação política de que a sociedade brasileira não é merecedora", disse o PMN na nota. No documento, a direção afirmou que vai esperar o "desenrolar dos acontecimentos" para tomar providências sobre o caso.

Leia a íntegra da carta de Jaqueline Roriz:

Ilma Sr.

Telma Ribeiro dos Santos
Secretária-Geral Nacional do PMN

Cara amiga,

Quando pleiteei uma vaga para o Partido da Mobilização Nacional, na Comissão Especial da Reforma Política, no colégio de líderes da Câmara dos Deputados, o fiz com a convicção de que o nosso PMN e seus militantes têm uma valorosa contribuição a dar a essa comissão.

A reforma política é necessária e essencial para o avanço da democracia no Brasil, para o seu aperfeiçoamento e para toda a classe política. O atual modelo é falho e precisa ser revisto com a maior brevidade possível.

Aprendi que os interesses da sociedade, de um grupo político, devem prevalecer acima de qualquer interesse individual ou vontade pessoal e, neste contexto, solicito a minha substituição na Comissão Especial representando o PMN.

Continuarei contribuindo com propostas que façam com que o País encontre mecanismos eleitorais ainda mais democráticos, que ajudem a minimizar as injustiças sociais do nosso Brasil.

Deputada Federal Jaqueline Roriz
Presidente do PMN do Distrito Federal


Leia a íntegra da nota do PMN:

O Partido da Mobilização Nacional, em resposta ao questionamento da imprensa em geral acerca do acontecimento ocorrido em 2006, envolvendo a atual Deputada Federal Jaqueline Roriz eleita em 2010 por esta Agremiação, vem registrar o que segue:

-I- ao convidarmos, em 2009, a então Deputada Distrital para ingressar em nossas fileiras, o fizemos baseados nas informações então colhidas de se tratar de uma pessoa de boa índole e fácil trato, filha zelosa, mãe dedicada, esposa amantíssima, estimada pela população, com estabilidade financeira, interessada no exercício da ação política, permitindo-nos visualizar um futuro promissor e uma carreira em ascensão;

-II- lamentamos profundamente que com esse perfil - por moto próprio ou induzida por terceiros - tenha se deixado envolver ingênua e desnecessariamente numa prática nefasta, própria de agentes políticos de pequena expressão, com tibieza ética, moral e intelectual, sem horizontes e carreira curta;

-III- lamentamos igualmente a transformação do instituto da ?delação premiada? num instrumento de manipulação política de que a sociedade brasileira não é merecedora;

-IV- lamentamos também que - com elogiáveis exceções - alguns jornalistas venham se especializando em promover antecipadamente e a seu bel-prazer o linchamento moral de algumas pessoas, quando é visível o ?poupamento? de outras cujo enriquecimento súbito causa estranheza, tanta vez que incompatível com o currículo de atividades até então exercidas;

-V- por fim, não pretendendo invadir a competência dos Órgãos a que a matéria está e estará submetida, reserva-se esta Direção - sem prejuízo das providências internas que achar conveniente adotar, aguardar o desenrolar dos acontecimentos.

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Operação Caixa de Pandora jaqueline roriz

Temas

Reportagem Corrupção

LEIA MAIS

CORRUPÇÃO

Acordos de leniência já devolveram R$ 10 bilhões aos cofres públicos

DESVIO BILIONÁRIO

Aposentados foram presas fáceis de fraudadores, diz Lewandowski

OPERAÇÃO SEM DESCONTO

Quem é Alessandro Stefanutto, presidente do INSS afastado

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Câmara

Nikolas diz que notícias sobre prisão de primo tentam desgastar imagem

2

PEC DO FIM DA REELEIÇÃO

Senado deve aumentar o mandato de senador de 8 para 10 anos

3

PSB

João Campos é eleito presidente do PSB; veja reações nas redes

4

Câmara dos Deputados

Saiba o que muda com projeto que propõe toxicológico na primeira CNH

5

Apostas online

Com prazo curto na CPI das Bets, Soraya se preocupa com esvaziamento

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES