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Jucá diz que não é citado no relatório do mensalão

Congresso em Foco

5/4/2011 5:41

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Eduardo Militão

Balançando um calhamaço de papel na mão, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse que o relatório da Polícia Federal sobre o mensalão não faz nenhuma menção ao seu nome. Na tarde desta terça-feira (5), o senador foi à tribuna do plenário pedir que a revista Época e o jornal O Globo corrijam a informação que ele diz ser errada, ameaçando recorrer à Justiça.

A reportagem solicitou cópia do documento que Jucá exibiu, mas ele disse que não poderia entregar o relatório da PF porque a investigação corre sob sigilo judicial.

De acordo com o líder do governo, a polícia sustenta que a empresa de seu irmão Álvaro Jucá, a Alfândega Empreendimento e Participações Ltda., recebeu R$ 650 mil da empresa do operador do mensalão, Marcos Valério Fernandes: a SMPB&B Comunicação. Um ofício do delegado Luís Flávio Zampronha, de julho de 2007, para Álvaro Jucá solicita que o irmão do senador explique o que justificou o recebimento do dinheiro.

Do Banco do Brasil

Em entrevista na tarde de hoje, Romero Jucá disse que a Alfândega não pertence a ele, mas apenas a seu irmão. O empreendimento administra o shopping Paço Alfândega, em Recife (PE). Da mesma forma, o senador disse que não conhece Valério e que ele e seu irmão jamais fizeram negócios com o operador do mensalão.

Mas, em resposta a Zampronha, Álvaro Jucá disse que o valor questionado pela polícia não foi da agência de Marcos Valério, mas do Banco do Brasil, com o qual o shopping firmou um contrato de patrocínio cultural.

Documentos exibidos pelo senador hoje mostram que o Banco do Brasil, por meio das empresas Visanet e BBDTVM, pagou R$ 1 milhão à Alfândega. Foram duas parcelas iniciais que somam R$ 650 mil, em novembro de 2003, e uma final de R$ 350 mil, em janeiro de 2004.

Segundo a Polícia Federal, a Visanet foi a empresa utilizada por Marcos Valério para abastecer o mensalão por meio de contratos superfaturados e adiantamentos por serviços que não eram prestados. Entretanto, Jucá insistiu que a empresa de seu irmão não fez negócios com Valério, mas com o Banco do Brasil.

Se, eventualmente, ficar provado que os recursos recebidos pela Alfândega tiveram origem em esquema fraudulento da Visanet e da SMP&B, Romero Jucá disse que seu irmão deverá processar o Banco do Brasil.

Relatório da PF noticiado pela revista Época no sábado passado (2) mostra que diversas outras pessoas receberam recursos do mensalão. Mostra também que o dinheiro chegou a parar na campanha de 2002 do ex-presidente Lula. Além de Jucá, outros políticos foram listados como beneficiário de dinheiro do valerioduto.

Audiência com ministro

Ontem à noite, Jucá se reuniu com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para discutir o caso. Na manhã de hoje, remeteu ofício a ele e à Polícia Federal para que informem se existe alguma menção ao seu nome em alguma das investigações do mensalão.

O senador disse que leu todo o relatório da PF obtido por advogado de seu irmão e que não encontrou nenhuma citação a seu nome. O pedido formal ao ministro e à polícia servirá para chancelar a defesa de Jucá com um carimbo oficial. ?Me sinto atingido na minha honra. Essa matéria mentirosa foi reproduzida em 191 sites na internet?, discursou o senador, na tribuna.

Valerioduto usou dinheiro público e pagou segurança de Lula em 2002

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