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Tucano pede explicação de 37 ministérios sobre gastos

Congresso em Foco

7/2/2011 17:42

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Fábio Góis

O líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), subiu à tribuna do plenário, na sessão não deliberativa desta segunda-feira (7), para anunciar que protocolou 37 requerimentos de explicação, um para cada ministério, sobre gastos com cartão corporativo. Falando para menos de dez senadores presentes à sessão, Alvaro fez a ressalva de que o PSDB não condena o mecanismo, que cobre gastos oficiais relativos às respectivas pastas, "mas sim o abuso, o desvio, a utilização indevida" do cartão.

A partir do protocolo na Mesa Diretora do Senado, os requerimentos endereçados a cada um dos ministros passam a contar 30 dias, improrrogáveis, como prazo para resposta. Ao não atender à solicitação, a autoridade em questão fica passível de responder a processo por crime de responsabilidade.

O tucano argumenta que o dispêndio indevido deve ser detectado, a fim de que sejam tomadas as medidas cabíveis. O tucano diz ainda que os gastos com cartão "praticamente triplicaram" no segundo mandato de Lula (2007-2010), passando de R$ 78 milhões para R$ 267 milhões. "É importante saber qual foi o gasto com cartão corporativo, entre 2003 a 2010, a discriminação desses gastos e a relação de funcionários autorizados a realizar despesas com cartões", declarou.

Da tribuna do plenário, Alvaro disse que o país deve recuperar a "capacidade de investir" em vez de exacerbar nos gastos oficiais. "Já tentei, por várias vezes, no governo Lula, receber essas informações, principalmente dos gastos do Palácio do Planalto, mas o argumento era de que os dados eram protegidos por sigilo. Segundo dados do Portal da Transparência, os gastos com cartões de pagamento do governo federal alcançaram, desde 2003 até o final de outubro de 2010, aproximadamente RS 350 milhões", concluiu o senador em seu blog.

Em 2008, a oposição no Senado conseguiu se articular e instalar a CPI dos Cartões Corporativos. Na época, a presidente da CPI, senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), chegou a dizer que a presidenta Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil, mentiu em depoimento ao colegiado ao negar a existência de um dossiê comprometedor. Na ocasião, opocionistas acusaram o Planalto de elaborar o documento com a finalidade de devassar despesas feitas pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e pela então primeira-dama, dona Ruth Cardoso, com cartões.

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