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Congresso em Foco
2/12/2010 15:06
Renata CamargoO presidente do PT, José Eduardo Dutra, minimizou nesta quinta-feira (2) a "rebelião" de parlamentares do PMDB, que elevaram o tom das negociações ao exigir cinco ministérios no governo da presidente eleita, Dilma Rousseff. Em avaliação sobre o aumento das pressões por mais espaço no governo petista, Dutra afirmou que a reinvindicação de partidos aliados é "natural".
"Eu tenho plena confiança que todos os partidos que fazem parte dessa coligação estão empenhados em garantir o sucesso do governo. Vão estar representados de acordo com o peso de cada um. Até a posse, vai se confirmar o ministério em que todos os partidos vão estar representando e atuando para sucesso do governo Dilma", disse.
Dutra se reuniu nesta quinta-feira com a bancada do PT no Senado para articular os trabalhos do partido a partir de 2011. Após a reunião, o presidente do PT afirmou ainda que caberá ao PMDB definir quem serão seus interlocutores junto ao governo de transição e que os petistas não devem intervir nisso.
Na tarde de ontem, o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN) anunciou que desistirá de concorrer à Presidência da Casa. Nos bastidores, o nome do peemedebista está sendo cotado para fazer parte do governo de transição. "Se o PMDB definir que haverá mais de um interlocutor, não há problema. Isso vale para todos os partidos, não é uma rebelião", considerou.
Sobre assumir a vaga de suplência no lugar do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), caso ele seja indicado para comandar algum ministério, o presidente do PT minimizou essa possibilidade.
"Quando eu fui candidato a presidente do PT nos diversos debates que participei, eu fui cobrado de que deveria haver interação do presidente do partido com as bancadas do parlamento. Na campanha eu assumi esse compromisso. Não tem nenhuma vinculação com questões futuras", concluiu.
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