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Congresso em Foco
21/9/2010 16:34
[/caption]Roseann Kennedy
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, encerrou as férias para tentar controlar uma grande dor de cabeça no Governo: a avalanche de denúncias nos Correios, envolvendo negociações escusas na Casa Civil.
A missão foi designada pelo presidente Lula, e a ordem expressa é para que a solução seja rápida. A preocupação no Planalto é evitar que os escândalos pesem contra a campanha presidencial de Dilma Roussef.
Novas cabeças podem rolar para afastar todos que tiveram indicação ou aproximação da ex-ministra Erenice Guerra. Com isso, a tensão é grande na diretoria comercial da empresa.
A verdade é que os Correios estão como uma casa de marimbondos. A qualquer momento outras pessoas próximas ao Governo podem ser ferroadas se não houver uma intervenção rápida e eficaz na estrutura da estatal.
Pena que só se pense em fazer isso para evitar respingos na campanha presidencial. O problema nos Correios não pode ser visto apenas como algo de caráter eleitoral. É preciso acabar com as redes de influência internas que resultam em assinaturas de contratos cheios de suspeitas de irregularidades.
Caberá ao ministro Paulo Bernardo fazer um diagnóstico técnico, um mapeamento dos problemas, identificar possíveis focos de escândalos e também apontar qual é a solução para as agências franqueadas em todo o País.
Mas, por que Paulo Bernardo?
São vários os motivos. Basta observar, por exemplo, que a Esplanada está praticamente toda ocupada por interinos. O ministro do Planejamento é um dos poucos titulares. Além disso, tem jogo de cintura e trânsito político, a confiança do presidente Lula e sua pasta é supervisora das estatais.
 
No entanto, não é só isso. Paulo Bernardo já tinha sido acionado no primeiro semestre, quando os Correios depararam com a crise por causa na demora na entrega das correspondências, a não realização do concurso público e a polêmica com a rede franqueada. Na ocasião, ele acompanhou de perto todas as propostas e indicações que estavam sendo feitas por Erenice Guerra. Portanto, uma série de condições que o colocam como o nome para atuar como um micro interventor. 
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