Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Contestada candidatura de Cássio Cunha Lima

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Contestada candidatura de Cássio Cunha Lima

Congresso em Foco

15/7/2010 18:33

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_37680" align="alignleft" width="300" caption="Cassio Cunha Lima entra na lista de candidatos impugnados com base na Lei da Ficha Limpa"]Cassio Cunha Lima entra na lista de candidatos impugnados com base na Lei da Ficha Limpa[/caption]

Mário Coelho

A Procuradoria Regional Eleitoral da Paraíba (PRE-PB) entrou ontem (14) com uma ação de impugnação de registro da candidatura ao Senado do governador cassado Cássio Cunha Lima (PSDB). Segundo o órgão, ele, por ter sido condenado por conduta vedada a agente público, não pode continuar na corrida eleitoral. A partir de hoje, o tucano tem sete dias para recorrer à Justiça Eleitoral e tentar permanecer no pleito.

O tucano é um dos 97 candidatos que tiveram o registro contestado pela PRE-PB. Destes, 21, incluindo Cunha Lima, foram enquadrados na Lei do Ficha Limpa (Lei Complementar 135/10), que proíbe a candidatura de pessoas com problemas na Justiça. Aqueles que tiverem condenação por órgãos colegiados ou contas reprovadas pelos Tribunais de Contas correm o risco de ficarem inelegíveis.

Veja a lista de ações de impuganção feitas pelo Ministério Público

Em 17 de fevereiro de 2009, Cunha Lima perdeu o mandato por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A denúncia feita pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) apontou, na época, que Cunha Lima teria distribuído cheques para cidadãos de seu estado, por meio de um programa assistencial mantido pela Fundação Ação Comunitária (FAC), instituição ligada ao governo do estado.

No julgamento, os advogados do tucano argumentaram que ele não poderia ser cassado por causa do programa social. Além disso, disseram que ele jamais participou de entrega de cheques do programa assistencial. De acordo com os três advogados que representaram Cunha Lima no julgamento no TSE, o programa de assistência social administrado pela FAC em 2006 era previsto em lei estadual e recebia recursos do fundo de erradicação da pobreza do estado.

Como pena, ele perdeu o mandato e os direitos políticos por três anos. De acordo com a legislação anterior, a contagem de tempo começa a partir do momento da cassação, já que, na visão dos ministros, o programa assistencial foi usado para benefício próprio durante o mandato. Isso já garantiria a inelegibilidade dele até 2012. Com a Lei do Ficha Limpa, esse período aumentou, podendo chegar até 2017.

"Eu já cumpri minha pena. Existe pena perpétua agora? E onde fica a soberania popular?", reclamou Cunha Lima no seu perfil no Twitter. Ele disse que não foi cassado por "por compra de votos nem por corrupção", mas que vai aguardar a manifestação do TSE "no caso concreto". O TRE-PB tem até 5 de agosto para julgar as ações de impugnação. A parte que perder pode recorrer depois ao TSE.

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

eleições 2010 fichalimpa

Temas

Reportagem Corrupção País

LEIA MAIS

PAÍS

Executiva do Podemos apoia Siqueira Campos, prefeito preso de Palmas

OPERAÇÃO OVERCLEAN

PF investiga desvios de emendas parlamentares na Bahia

Segurança

Fiscalização de CACs será feita pela Polícia Federal a partir de julho

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Da direita à centro-esquerda: como cada partido votou na queda do IOF

2

ATRITO ENTRE PODERES

Congresso pode ter usurpado Constituição ao derrubar decreto do IOF?

3

Tragédia

Lula diz que o governo custeará translado do corpo de Juliana

4

SENADO FEDERAL

Davi deu "voto de Minerva" para aprovar aumento do número de deputados

5

FILA DO SUS

"Prefeito tiktoker" vira alvo do MP após denúncia de Erika Hilton

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES