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Ação do PMDB em Santa Catarina afeta eleição no Maranhão

Congresso em Foco

24/6/2010 6:00

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Mário Coelho

A ameaça de intervenção do PMDB no diretório regional de Santa Catarina pode ter o inusitado efeito de alterar as eleições no Maranhão. Por pressão da direção nacional, o PMDB de Santa Catarina recuou da sua decisão inicial da apoiar a candidatura de Raimundo Colombo, do DEM. Terá candidato próprio e apoiará a candidatura de Dilma Rousseff, do PT, à Presidência. Por conta dessa decisão, o DEM resolveu, como revanche, intervir no partido no Maranhão. Lá, a intenção do Democratas era apoiar a reeleição de Roseana Sarney, do PMDB. "Havia um acordo: eles não interviriam lá e a gente não interviria no Maranhão. Eles quebraram o acordo", afirmou o líder do DEM na Câmara, Paulo Bornhausen (SC), ao Congresso em Foco, referindo-se ao PMDB.

A situação provocou uma reunião de emergência da cúpula do DEM em Brasília. O presidente do partido, deputado Rodrigo Maia (RJ), junto com membros da Executiva, discutiu questões pontuais, como a situação dos estados de Sergipe, Santa Catarina, Maranhão e o vice do candidato tucano à presidência da República, José Serra. "Rodrigo Maia manteve a decisão de tirar o DEM do palanque de Roseana no Maranhão se o PMDB não se aliar conosco em Santa Catarina", disse o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), na sua página no Twitter. Antes da intervenção, segundo dizem integrantes do DEM, havia um acordo de para não interferir nas decisões regionais.

Esse não é o único motivo para começar a intervenção do DEM no diretório do Maranhão. A possibilidade de o partido dar palanque a Dilma Rousseff também arrepia os integrantes da legenda. Tanto que uma resolução foi aprovada proibindo os diretórios regionais de se coligarem com petistas. Políticos maranhenses afirmam que o DEM não usaria o dinheiro vindo do Fundo Partidário e de financiadores para a campanha que tem como pano de fundo a eleição da ex-ministra da Casa Civil. Por enquanto, a intervenção é tida como uma ameaça. O jornalista Lauro Jardim, em seu blog no site da revista Veja, afirmou que foram nomeados integrantes do DEM ligados a Roseana para a comissão provisória. Se prevalecer a chapa peemedebista sem coligar com o partido em Santa Catarina, aí aconteceria uma intervenção para valer.

Resolvendo sozinhos

Ouvido pelo Congresso em Foco, o presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), não quis comentar a situação específica do Maranhão. Mas disse que não existe intervenção em Santa Catarina. Para ele, o DEM não tem motivos para intervir no diretório regional do partido e exigir a saída do palanque de Roseana Sarney. "Não existe intervenção em Santa Catarina, eles estão resolvendo tudo sozinhos", afirmou. O peemedebista afirmou também que está confiante que os catarinenses cheguem a um acordo que possibilite o apoio e mais um palanque para Dilma, além do natural, encabeçado pela senadora Ideli Salvatti (PT-SC).

Em Santa Catarina, a situação permanece indefinida. A bancada de deputados federais tentou costurar um acordo com a direção nacional do partido após o início do processo de intervenção na semana passada. O presidente regional do PMDB, Eduardo Pinho Moreira, recebeu um ofício concedendo oito dias para apresentar as razões da desistência de uma candidatura própria. Na segunda-feira (14), ele anunciou que os peemedebistas tentariam reeditar a tríplice aliança, junto com DEM e PSDB. O senador Raimundo Colombo (DEM-SC) é o nome ao governo do Estado, enquanto o ex-governador Luiz Henrique da Silveira é um dos candidatos ao Senado.

Por conta dessa postura, que daria um forte palanque ao candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, a Executiva nacional do PMDB decidiu abrir processo de intervenção no diretório catarinense. A postura irritou, especialmente, a Luiz Henrique e à bancada de deputados estaduais. Por conta de diferenças regionais, não querem dar palanque a Dilma. Além disso, apoiar a petista e se afastar de DEM e PSDB é dar chance de a deputada Angela Amin (PP-SC), que lidera as pesquisas ao governo, aliar-se com os dois partidos em um eventual segundo turno. Isso em um cenário de apoio a Serra pelos pepistas. Em 2002, Esperidião Amin deu palanque ao tucano. Já em 2006, quando perdeu novamente para Luiz Henrique no segundo turno, aliou-se ao PT e deu espaço para o presidente Lula.

Para tentar chegar numa posição no estado, deputados estaduais e federais, além de membros do diretório regional do PMDB, reúnem-se nesta quinta-feira (24) em Florianópolis para tentar chegar a um acordo. A promessa é de muita discussão. Segundo peemedebistas ouvidos pelo site, a decisão pode sair somente no sábado, quando o partido faz sua convenção regional. Por enquanto, duas propostas estão na mesa. Uma corrente, encabeçada por Pinho Moreira e Luiz Henrique, quer a tríplice aliança. Outra, liderada por deputados federais, quer uma chapa encabeçada por peemedebistas - o deputado Mauro Mariani (PMDB-SC) - é o mais cotado - com a vice e uma das vagas ao Senado liberadas para negociação com outros partidos.

Porém, até nisso os peemedebistas catarinenses podem se dividir. O ex-governador e ex-deputado Paulo Afonso Vieira quer também disputar uma vaga ao Senado. Integrante de um grupo adversário de Luiz Henrique - tanto que ficou fora de boa parte dos dois mandatos de Silveira - pretende disputar no voto a indicação. "Esperamos que o Paulo Afonso tenha a grandeza de desistir. A nossa ideia é oferecer as vagas à partidos aliados", disse o deputado Celso Maldaner (PMDB-SC) ao site.

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