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Nos jornais: sindicatos organizam "bota-fora" para Serra

Congresso em Foco

30/3/2010 6:13

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Folha de S. Paulo

Sindicatos organizam 'bota-fora' para Serra

Cerca de 40 sindicatos e associações do funcionalismo estadual convocaram seus filiados para uma passeata amanhã que batizaram de "bota-fora de Serra". A manifestação foi planejada para o dia em que o governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB à Presidência transmite o cargo para o vice, Alberto Goldman (PSDB). O movimento conjunto dos servidores é encabeçado pela Apeoesp, ligada à CUT e ao PT. Na última sexta-feira, a presidente da entidade, Maria Izabel Noronha, havia conclamado os grevistas a "quebrar a espinha dorsal" do PSDB e de Serra.
O governo acusa os organizadores do ato de agir com interesse eleitoral. O PSDB anunciou uma representação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contra a Apeoesp e a presidente da entidade.

Presidente de entidade é filiada ao PT

Líder da greve na rede estadual de ensino, a presidente da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), Maria Izabel Noronha, enfrenta resistência dentro da entidade por tê-la transformado, nas palavras de opositores, em "braço do PT". Para eles, questões educacionais ficaram em segundo plano. Os defensores de Bebel, como a sindicalista é chamada, negam a afirmação. Dizem que a direção da entidade tem membros de diversos partidos e que a prioridade é a melhoria das condições de trabalho dos professores. Formada em letras pela Universidade Metodista de Piracicaba, Bebel está em seu segundo mandato na presidência -o primeiro foi entre 1999 e 2002. Ela é filiada ao PT e é da corrente chamada Articulação Sindical, ligada à CUT, que comanda o sindicato desde a década de 80.

Lula amplia limite de endividamento de SP

O governo Lula autoriza hoje, três dias antes da renúncia do governador José Serra (PSDB), a ampliação da capacidade de endividamento do Estado de São Paulo em R$ 3,3 bilhões. Com a medida, o limite de empréstimos para o governo Serra salta de R$ 11,6 bilhões para R$ 14,9 bilhões. Os empréstimos serão destinados à construção do trecho Norte do Rodoanel e à construção de um veículo leve sobre trilhos que irá até o estádio do Morumbi. As cifras poderão ser apresentadas na prestação de contas que Serra fará amanhã, em sua despedida, no Palácio dos Bandeirantes.

Governo infla PAC 2 com obras antigas

A segunda versão do Programa de Aceleração do Crescimento, lançada ontem pelo governo Lula, está inflada com ações listadas no primeiro PAC.
Dos 913 projetos da nova etapa do programa (pós-2011) para as áreas de energia, transportes e recursos hídricos, 64% são oriundos da primeira fase, lançada em 2007 e usada pelos petistas como vitrine da pré-candidatura presidencial da ministra Dilma Rousseff.

Discurso marca saída da ministra

Em um evento organizado ontem pelo Planalto para marcar a sua despedida do governo, a ministra e presidenciável petista, Dilma Rousseff, acusou, em discurso de 50 minutos, os tucanos de terem implementado um Estado "mínimo" e "omisso" na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). "Era o Estado do não", disse a ministra, que amanhã deixa a Casa Civil para iniciar a sua corrida à sucessão. Na campanha, Dilma, terá como principal adversário o governador tucano José Serra (SP), ministro na gestão FHC. A última pesquisa Datafolha divulgada no sábado mostrou que Serra abriu nove pontos sobre a candidata de Lula, na segunda colocação.

Oposição chama PAC 2 de eleitoreiro e quer ir à Justiça

Lideranças da oposição classificaram ontem o lançamento do PAC 2 como eleitoreiro e devem ir à Justiça novamente por propaganda antecipada.
Integrantes do PSDB reagiram, no Congresso, às declarações da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), que disse que o mandato de FHC "foi omisso".
O senador tucano Arthur Virgílio (AM) afirmou que as declarações de Dilma demonstram "mau humor de quem leu a última pesquisa e viu que não adiantou nada fazer campanha antecipada". Líder do DEM no Senado, José Agripino (RN) classificou o discurso da petista de "politicamente infantil".

Filho de Sarney escreve artigo para se defender

O empresário Fernando Sarney, filho do senador José Sarney (PMDB), publicou um artigo no jornal "O Estado do Maranhão" de domingo no qual diz que não cometeu crime algum, mas é vítima de uma "tentativa de linchamento moral" de fundo político. Fernando afirma que há três anos é alvo de uma das "maiores devassas" já feitas no país e que teve seus direitos de cidadão violados de "maneira violenta". No artigo, Fernando diz que há uma tentativa leviana de envolver sua família, especialmente seu pai, nas investigações.

O Globo

Lula lança plano para além de 2014, a 9 meses de sair

Juntamente com a pré-candidata do PT à Presidência da República, a ministra Dilma Rousseff, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou, a nove meses de concluir seu segundo mandato, as diretrizes da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (o PAC-2). Foi o último grande ato de Dilma como chefe da Casa Civil, que amanhã deixa o cargo para disputar o Planalto. Apesar de mais da metade do PAC-1 não ter sido concluída, o PAC-2 prevê, entre 2011-2014, mais foco na área social. Amparado em investimentos que somam R$ 1,590 trilhão duas vezes mais que os R$ 503,9 bilhões do PAC já em curso , o programa destaca ações de forte apelo às comunidades carentes, especialmente nos grandes centros urbanos, concentradas na Região Sudeste, na qual a ministra tem mais dificuldades eleitorais.

Na primeira fase, menos da metade das ações concluídas 

Lançado em janeiro de 2007, o PAC completou três anos sem conseguir concluir a metade de suas ações e pagar a maior parte dos investimentos previstos. Ainda assim, esse desempenho não impediu o governo de lançar ontem a segunda etapa do programa, muito maior do que a primeira, com investimentos para o período 2011-2014 e foco municipalista. De 2007 a 2009, o governo empenhou (contratou) despesas de R$ 60,3 bilhões, de um total de R$ 63,9 bilhões autorizados no Orçamento. Para moradias populares, governo planeja gastos de R$ 102,2 bilhões.
 
Meta é construção de dois milhões de casas, entre 2011 e 2014

A segunda edição do programa Minha Casa, Minha Vida, anunciada ontem no bojo da segunda fase do Programa Aceleração do Crescimento (PAC-2), terá R$ 71,7 bilhões em recursos do Orçamento da União e do FGTS para a construção de dois milhões de moradias, entre 2011 e 2014. Conforme antecipou O GLOBO, mais da metade (1,2 milhão) da meta será destinada às famílias de até três salários mínimos, com renda de até R$ 1.395. O governo também prometeu mais R$ 30,5 bilhões para transformação de favelas em bairros populares, atingindo um total de R$ 102,2 bilhões. No entanto, ainda falta formatar e enviar ao Congresso um projeto de lei que permita rodar a segunda edição do programa.

Dilma volta a pregar Estado regulador e indutor

No lançamento da segunda versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), último grande evento público antes de se afastar do governo para concorrer à Presidência pelo PT, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, criticou a gestão de Fernando Henrique Cardoso e defendeu a atuação mais destacada do Estado como indutor e regulador. Estrela de uma festa para mais de mil pessoas, ela fez um discurso de 50 minutos mais longo que o de Lula (31 minutos) e começou as declarações de forma técnica, explicando o PAC-2, mas evoluiu para a seara política, intercalando avaliações positivas do PAC, de quem é considerada a mãe, com elogios a Lula.

Na despedida, o afago dos aliados

Para a festa do PAC-2, foi alugado o mais sofisticado centro de convenções da capital. À União, o evento custou exatos R$ 169.165,22, segundo nota de empenho publicada ontem no Diário Oficial da União, mais despesas com acomodação e transporte dos convidados. O valor é relativo ao contrato com a empresa Swot Serviço de Festas e Eventos, feito pela Presidência para a organização do evento. Os 1.200 convidados da festa foram recebidos com um coffee break. O barulho provocado do lado de fora por manifestantes do Sindisep e Ibama, pedindo reestruturação da carreira, sequer foi ouvido. Governadores, prefeitos e ministros eram só elogios.

Para oposição, PAC-2 é uma 'fraude eleitoreira'

A oposição classificou ontem como uma farsa o lançamento da nova edição do Programa de Aceleração do Crescimento, o chamado PAC-2. Em nota conjunta, PSDB, DEM e PPS denunciaram o caráter eleitoreiro do anúncio de investimentos estimados em R$ 1,59 trilhão, que teriam como objetivo principal turbinar a candidatura da petista Dilma Rousseff à sucessão presidencial. Os três partidos lembraram ainda que pelo menos 54% das obras incluídas no PAC-1 sequer saíram do papel e apenas 11% foram concluídas. A ideia dos tucanos, por exemplo, é explorar isso durante a campanha eleitoral.

'Cadê as TVs? Cadê as TVs?'

Confraternização com o público, ao som de está chegando a hora, visitas para inspecionar obras e até uma maçã tirada de um jornalista. O dia de compromissos do tucano José Serra teve o ritmo acelerado de pré-campanha. Cadê as TVs? Cadê as TVs? dizia, aflito, enquanto uma de suas assessoras driblava uma multidão nos vagões dos trens que vão compor a linha 4 do Metrô da capital. Ela buscava cinegrafistas, que registraram a inspeção de Serra, ontem de manhã, em duas estações previstas para começar a funcionar neste semestre. Dentro do trem, Serra perguntou a um assessor por que a imprensa estava longe. Seguranças então abriram espaço para os jornalistas.

Lula se reúne com ministros indecisos

Com o cancelamento de viagem para Pernambuco, o presidente Lula aproveitará hoje para acertar as últimas baixas de seu governo, por causa das eleições de outubro, e definir os substitutos dos ministros que saem. Ele repetiu ontem que não aceitará pressão dos partidos para indicações políticas. A principal conversa será com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que deverá disputar o Senado, pelo PMDB de Goiás. Lula vai se reunir também com os ministros Patrus Ananias (Desenvolvimento Social) e Pedro Brito (Portos), ambos em situação indefinida.

Candidatura de Ciro será definida em abri 
 
Não deve passar da próxima semana a decisão do PSB sobre a candidatura do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) à Presidência. Com um eleitorado cativo na casa dos 11% das intenções de votos segundo as últimas pesquisas, Ciro insiste na candidatura, para desespero da cúpula petista e do governo. Ontem, o presidente do PSB, governador Eduardo Campos (PE), disse que a conversa deve ocorrer na próxima semana.

Eduardo Suplicy desiste de disputar governo de SP

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) anunciou ontem sua desistência de disputar com o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) a vaga do PT para se candidatar ao governo do São Paulo. Contrariado, mas consciente da falta de apoio político interno, Suplicy anunciou seu apoio a Mercadante. Desisti de ser candidato a governador. Disse que, se querem Mercadante, seria um passo inadequado, por mais que ele tivesse obtido apoio de tantos no partido e da população. Ainda que meu nome esteja melhor qualificado, fica difícil ser candidato nessas condições disse Suplicy, após reunião no Diretório Estadual do partido.

Lindberg: Lula pedirá votos também para Crivella

Um dia depois de vencer as prévias do PT no Rio e conquistar o direito de ser indicado pelo partido para disputar o Senado, o prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias, disse ontem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pedirá votos nas ruas e em programas eleitorais na televisão para ele e para o senador Marcelo Crivella (PRB), pré-candidato à reeleição. Segundo Lindberg, o anúncio foi feito por Lula em encontro reservado logo após o lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2), em Brasília. Até então, Lula só tinha tentado um espaço na coligação para Crivella, nos bastidores, em conversas com o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), que tentará a reeleição. Agora, o impasse ganha ainda mais força.

O Estado de S. Paulo

PAC 2 traz promessas eleitorais para ajudar Dilma nas grandes cidades 

O governo juntou 30 ministros, 18 governadores e centenas de prefeitos para apresentar ao País a segunda versão do Programa de Aceleração do Crescimento. Na prática, como deixaram claro os discursos, o PAC 2 é uma plataforma de promessas eleitorais da candidata do PT à sucessão presidencial, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Na solenidade, realizada ontem em Brasília, o grosso das promessas - mais casas, mais transporte, postos de saúde, água e luz para todos, saneamento, creches, quadras poliesportivas, praças públicas e postos de polícia comunitária - foi dirigido ao eleitor da periferia das regiões metropolitanas, onde estão concentrados os grandes colégios eleitorais.

Governo usa pré-sal e energia para inflar investimentos

A estimativa de investimentos do governo para a segunda versão do PAC equivale à metade de todas as riquezas produzidas pelo País. Apesar da baixa taxa de aplicação dos recursos durante a primeira versão do programa, o governo acredita que poderá investir R$ 1,59 trilhão a partir de 2011. O valor equivale a 50% do Produto Interno Bruto (PIB). Os investimentos estão divididos em dois blocos. Até 2014 serão aplicados R$ 958,9 bilhões. A partir daí estão previstos outros R$ 631,6 bilhões. Do primeiro montante, o governo responderá por apenas 22,9%, segundo informou Miriam Belchior, secretária de acompanhamento e monitoramento da Casa Civil. As empresas estatais colocarão R$ 300 bilhões. Os financiamentos somarão R$ 327 bilhões. O volume restante ainda não tem uma fonte definida.

Serra reduz imposto do setor têxtil e ataca Lula

O governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência da República, José Serra (PSDB), anunciou ontem redução de impostos para a indústria têxtil paulista com críticas às políticas macroeconômica e de competitividade externa do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo Serra, o "Brasil não se defende tanto quanto seria necessário" de países como a China e a Coreia. A dois dias de anunciar oficialmente sua postulação ao Planalto, o tucano assinou decreto que diminui temporariamente ? até março de 2011 ? a alíquota do Imposto de Circulação sobre Mercadorias e Serviços (ICMS) de 12% para 7% para o setor têxtil no Estado.

Alckmin lidera com vantagem de 39 pontos sobre Mercadante

Será na condição de favorito que o secretário de Desenvolvimento de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), renunciará ao cargo, na quinta-feira, para concorrer ao governo do Estado. Segundo o instituto Datafolha, Alckmin tem 52% das intenções de voto, uma vantagem de 39 pontos porcentuais sobre o segundo colocado, Aloizio Mercadante (PT). O cenário pesquisado inclui Celso Russomanno (PP), com 10%, Fabio Feldman (PV), 3%, Paulo Skaf (PSB), 2%, e Ivan Valente (PSOL), 1%. Sem candidato do PSB ? hipótese em que Skaf, presidente da Fiesp, apoiaria o PT ?, Alckmin chega a 53%. Se Ciro Gomes (PSB) abandonar a corrida presidencial para concorrer ao governo, começará com cerca de 10%.

Tucanos têm aula de oposição

Na palestra para cerca de 160 militantes do PSDB, em São Paulo, não faltaram palavras de ordem: "marquem um divisor de águas entre antes e depois de FHC"; "mostrem ao eleitor em quem não votar"; "não sejam contra programas do Lula, mas digam que eles foram ideia nossa".
O encontro no sábado faz parte do Comunicar 45, projeto do presidente do partido, Sérgio Guerra, para formar "multiplicadores" para divulgar as conquistas do PSDB. O programa nasceu da constatação de que o partido não sabe vender seus projetos, especialmente no Nordeste. No mesmo dia, aconteceram palestras em Maceió (AL) e Cabo de Santo Agostinho (PE). O Comunicar 45 já percorreu Recife, Natal, Fortaleza, Salvador, Teresina, São Luís e Garanhuns.

PV veta candidatura de fichas-sujas

A Executiva Nacional do PV aprovou resolução que impede a candidatura de qualquer integrante do partido com condenação transitada em julgado. A resolução, que incorpora termos do projeto da ficha limpa em tramitação no Congresso, foi encaminhada ontem para publicação no Diário Oficial da União e é válida já para as eleições de outubro.

Correio Braziliense

Programa de aceleração da candidata de Lula

Dois dias antes de deixar o governo, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, ganhou um enorme palanque em Brasília ao ser tratada como a estrela do lançamento da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A pré-candidata do PT ao Palácio do Planalto recebeu todos os louros de uma proposta, da qual ela não é mãe, e que prevê R$ 958,9 bilhões em investimentos nos próximos quatro anos, período do sucessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Como protagonista, Dilma usou todos os artifícios que vêm sendo trabalhados por marqueteiros e pelo presidente Lula para ela tornar-se uma candidata mais afável ao público. A ministra mesclou os dados técnicos do programa com piadas e imagens sobre o dia a dia da população. Todo número vinha acompanhado de uma história para exemplificá-lo. A gente não pode lembrar das crianças e esquecer dos seus avós aqui não tem nenhum interesse específico meu, disse Dilma, numa referência à filha, que está grávida e espera seu filho para setembro.

Uma vitrine irresistível 

O Programa de Aceleração do Crescimento 2 promete ser uma vitrine eleitoral não apenas para a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, candidata do presidente Lula nas eleições presidenciais. Pré-candidatos aos governos estaduais e ao Congresso Nacional também estão atentos ao impacto que a nova etapa do PAC, um dos maiores programas do governo petista, pode ter nas urnas. Não foi à toa que ministros, prefeitos, governadores e empresários compareceram em peso à solenidade. Ao todo, 17 prefeitos de capitais e 16 governadores vieram a Brasília prestigiar o último evento da pré-candidata do PT à frente da Casa Civil.

Rivais em pé de guerra 
 
Pantomima eleitoral, peça de ficção, fantasia, fraude. O repertório da oposição ao definir o evento do governo federal para lançar o PAC 2 colecionou expressões do gênero. Tucanos e lideranças do DEM e do PPS consideraram o lançamento do programa um ato de campanha completo da candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, à Presidência da República. Os três partidos de oposição apoiam a candidatura do tucano José Serra à Presidência.
 
Intenções trilionárias 

Mais do que uma jogada eleitoral para vitaminar a campanha presidencial da ministra Dilma Rousseff, o lançamento do PAC 2 simboliza uma gigantesca carta de intenções de investimentos. Mais precisamente, de R$ 1,5 trilhão. Desse bolo, R$ 958,9 bilhões têm previsão de implementação entre 2011 e 2014. O restante seria aplicado nos anos seguintes. Composto de 10 mil projetos, o PAC 2 é o aceno de Luiz Inácio Lula da Silva a eleitores, governadores, prefeitos, parlamentares e investidores da destinação provável dos recursos, prioritariamente em obras sociais e de infraestrutura. Não falta dinheiro. Falta viabilizar os projetos, afirmou o presidente.

Pesquisa dá fôlego ao PMDB

O PMDB comemorou e aproveitou o embalo da pesquisa Datafolha, que apontou o crescimento do percentual de votos do candidato do PSDB, José Serra (SP), para cobrar o apoio do PT nos estados. Ontem, antes da solenidade de lançamento da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC 2, em Brasília, o presidente do partido, Michel Temer (PMDB-SP), conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e foi direto: Temos que resolver o Maranhão, afirmou, referindo-se ao fato de o PT maranhanse ter decidido apoiar a candidatura do deputado Flávio Dino (PCdoB) ao governo do estado contra a governadora Roseana Sarney (PMDB), que concorrerá à reeleição.

Páscoa custará R$ 3,2 milhões

Deputados e senadores aproveitaram o feriado de Páscoa para decretar recesso branco no Congresso. Em pleno ano eleitoral, com a agenda das Casas repletas de temas polêmicos e de relevância social, os parlamentares desapareceram do Congresso para enforcar a semana inteira. Apesar do sumiço coletivo, os parlamentares podem embolsar R$ 5.440 por apenas 12 horas de trabalho. De acordo com a pauta dessa semana, os congressistas só têm compromisso em Brasília de 9h às 21h de hoje. Sessões deliberativas estão previstas, mas precisam da presença de pelo menos 257 deputados e 41 senadores para funcionar. O feriadão parlamentar pode custar R$ 3,2 milhões apenas em subsídio proporcional a ser pago aos 594 senadores e deputados.

 

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