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Congresso em Foco
27/11/2009 23:28
Rudolfo Lago, Eduardo Militão, Mário Coelho e Thomaz Pires
Não eram apenas os deputados que recebiam propina de empresas prestadoras de serviço e de informática. Em seus depoimentos aos ministérios públicos do Distrito Federal (MPDF) e Federal (MPF), o ex-secretário de Relações Parlamentares do GDF, Durval Barbosa, revelou que o dinheiro era dividido em pelo menos seis partes.
A divisão ocorria nas secretarias e em outras unidades do GDF que fossem dirigidas por um político licenciado do mandato. Segundo Durval, o titular recebia 40% da propina e os restantes 60% eram dividos entre governador (40%), vice-governador (30%), o chefe da Casa Civil, José Geraldo Maciel (10%), o assessor de imprensa Omézio Pontes (10%) e o "restante para livre distribuição, de acordo com determinação do Arruda".
No depoimento de 16 de outubro de 2009, Durval informou à PF que foi procurado por representantes da empresa Infoeducacional, que lhe entregaram R$ 298 mil. Parte do dinheiro foi repassada em duas parcelas de R$ 59,6 mil para alguém identificado como Kondo. Essa parcela seria destinada a uma pessoa de nome Gibrail e ao chefe de gabinete do governo do Distrito Federal, Fábio Simão.
O restante, afirma Durval, assim seria dividido: 40% para Arruda; 30% para o vice-governador Paulo Otávio; 10% para o assessor de imprensa, Omézio Pontes, 10% para Maciel, e "10% - Espera comando". O repasse do dinheiro da Infoeducacional, feito por um homem identificado como "Mineirinho", foi gravado em vídeo por Durval.
Veja manuscrito de Durval sobre a partilha de propina
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