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Camilla, a musa da CPI

Congresso em Foco

24/10/2005 | Atualizado às 19:55

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Daniella Borges

Camilla Amaral, capa da revista Playboy de outubro não é apenas bela. É simpática, despachada e "pé no chão". A musa do mensalão, descoberta quando trabalhava como assessora de imprensa da senadora Ideli Salvatti (PT-SC), adianta que "não quer papel na novela das oito", embora já tenha revelado seus talentos artísticos em outras oportunidades.

Mesmo sem ter formação em balé ou teatro, Camilla participou, entre 1996 e 1998, como dançarina de duas peças de Oswaldo Montenegro - A Dança dos Signos e Noturno. Apaixonada por fotografia, a jornalista viu no convite da revista a chance de estar à frente das lentes. Não pensou duas vezes, e pediu demissão do gabinete da senadora, deixando pra trás cinco anos de convivência diária com o Senado, aonde chegou ainda como estagiária.

Antes de Ideli, assessorou o senador Tião Viana (PT-AC) na liderança do partido. Formada pela Universidade Católica de Brasília (UCB) há dois anos, Camilla prefere preservar a intimidade da família. Geógrafa, a mãe da musa do mensalão é professora da Universidade de São Paulo (USP).    

Inteligente, Camilla se orgulha de ser a primeira "capa" da Playboy a assinar texto na própria publicação. Na revista, a loira de 25 anos, 1,68m, 53 quilos, escreveu sobre os bastidores da CPI dos Correios.

As revelações, neste caso, não produziram as negativas nem as lágrimas às quais os telespectadores das audiências da CPI se acostumaram a ver nos últimos meses. A loira conseguiu arrancar de integrantes da comissão comentários que compõem as fotos.

Alguns foram mais recatados, como o presidente da CPI, senador Delcídio Amaral (PT-MS): "Bonita e inteligente, sempre recebeu o respeito do Senado Federal". Já o deputado Maurício Rands (PT-PE) foi mais atrevido e arriscou um trocadilho com o nome da ex-assessorada de Camilla para qualificar as formas da moça: "Ideliciosa!".

Apesar das declarações dos parlamentares, nem um dos 81 senadores compareceu ao lançamento da revista em Brasília. O convite, segundo a jornalista, partiu da própria Playboy. Os motivos do não comparecimento ela diz ignorar.

Depois de ter voltado de São Paulo, onde cumpriu agenda de divulgação da revista, Camilla falou ao Congresso em Foco:

Congresso em Foco - O que você acha que deve acontecer aos envolvidos no escândalo do mensalão?
Camilla -
Eles devem ser punidos e essa punição deve ser levada às últimas conseqüências porque senão - eles não gostam desta expressão - pode acabar em pizza. Não se pode ficar abrandando a situação, pois, se continuar a impunidade, o ciclo de corrupção no Brasil nunca será eliminado.

Você já teve sua capacidade profissional questionada por ser bonita, principalmente, depois das fotos para a Playboy?
Preconceito? Já sofri preconceito com ou sem Playboy.  Há gente que se refere a mim como "Esta menina", como se dissessem: "Será que ela sabe ser jornalista, sabe trabalhar?". Às vezes, ser bonita passa a idéia de que não se tem credibilidade. Mas não me importo. Seria desgastante essa preocupação. Prefiro satisfazer a mim mesma. Preocupo-me se o resultado do meu trabalha me agrada.

O preconceito é mais por parte dos homens ou das mulheres?
È mais das mulheres, talvez porque sempre tenha gostado de me arrumar, de andar de terninho e salto alto. Sobre posar nua, não tenho culpa se a Playboy me chamou. Mesmo assim, recebi muitos elogios pelo ensaio na revista, inclusive de jornalistas (homens e mulheres) por quem tenho respeito. 

Você se acha bonita?
Não me acho feia, mas também não me acho a mulher mais bonita do mundo?

Você é muito assediada?
Acho que receber cantadas depende muito da postura da pessoa, nunca dei abertura para isso. Se acontece, finjo que não é comigo para não ter continuidade. 

O que pesou mais na hora de posar nua?
O dinheiro e a vaidade feminina de me ver produzida em uma revista como a Playboy. Posei mais por satisfação pessoal do que para despertar a admiração dos outros.

Você acredita que posar nua terá algum efeito negativo sobre o seu trabalho?
Acredito que não. Não fiz nada demais, não vendi o meu corpo, vendi a imagem dele e que está no papel. Sou pé no chão, não me rendo à fama instantânea, não quero um papel na novela das oito. A revista é só este mês (Camilla tem que cumprir a agenda de divulgação prevista no contrato que assinou com a revista durante o mês de lançamento). Antes de a Playboy me chamar eu também, como muitas mulheres, dizia que "jamais posaria nua", até que a revista apareceu com um contrato na minha frente.

Quais são seus planos profissionais?
Continuo trabalhando duro. Tenho uma empresa de comunicação em Brasília, faço freelance. Parei um pouco, mas retomo o trabalho em ritmo normal assim que passar este mês. 

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