PMDB fica com presidência de três comissões no Senado
Congresso em Foco
4/3/2009 | Atualizado às 14:29
A-A+
Após acirradas disputas e articulações, os senadores conseguiram definir na manhã desta quarta-feira (4) todos os 11 presidentes de comissões permanentes da Casa. O PMDB, que já tem a presidência do Senado e da Câmara, presidirá três comissões.
A maior bancada do Senado ficou com a poderosa Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). O cargo foi conquistado sem disputas. O ex-presidente da Casa Garibaldi Alves (PMDB-RN) foi eleito presidente da CAE para o próximo biênio.
Os peemedebistas também ficaram com o comando da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo, com a eleição do senador Leomar Quintanilha (TO), e da Comissão de Agricultura, que será presidida pelo senador Valter Pereira (MS).
Os principais partidos de oposição, PSDB e DEM, também saíram fortalecidos. O DEM ficou com a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que será presidida pelo senador Demóstenes Torres (GO). A CCJ e a CAE substituem o Plenário na análise de diversos projetos de autoria de parlamentares.
Além da CCJ, o partido também levou a Comissão de Assuntos Sociais (CAS), que terá a senadora Rosalba Ciarlini (RN) como presidente. A parlamentar já era vice-presidente da comissão. O PSDB ficou também com a Comissão de Ciência e Tecnologia, que terá como novo presidente o senador Flexa Ribeiro (PA).
Os tucanos conquistaram a Comissão de Relações Exteriores, antes reivindicada pelo ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL). O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que coordenará os trabalhos da comissão, chegou a agradecer a Collor por ele ter o “desprendimento” de abrir mão da disputa.
Em votação acirrada, Collor ficou com a presidência da Comissão de Infraestrutura, vencendo por 13 votos a 10 a senadora petista Ideli Salvatti (SC). Com a derrota para o petebista, o PT terá de se conformar com a presidência de apenas um colegiado. A Comissão de Educação será presidida pelo senador Flávio Arns (PR). A Comissão de Direitos Humanos será coordenada pelo senador Cristovam Buarque (DF). (Renata Camargo)
