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Congresso em Foco
12/2/2009 | Atualizado às 18:18
O Supremo Tribunal Federal (STF) anunciou nesta quinta-feira (12) que o ministro Ricardo Lewandowski não encontrou indícios da participação da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e do ministro da Justiça, Tarso Genro, na elaboração de um dossiê com gastos sigilosos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Dessa forma, o inquérito passa a tramitar na Justiça Federal de 1ª instância, tendo em vista que ministros de Estado têm a prerrogativa de ser julgados apenas no Supremo.
Na terça-feira passada, dia 10 de fevereiro, Lewandowski devolveu o inquérito policial que investiga o vazamento das informações sigilosas para a 12ª Vara Federal do Distrito Federal. O ministro também encaminhou os autos para a Procuradoria Geral da República.
O dossiê com gastos sigilosos do governo FHC vazou para a imprensa no ano passado, no período em que uma CPI no Congresso analisava os gastos de integrantes do governo Lula com os cartões corporativos.
À época, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) admitiu ter recebido o dossiê por meio de correio eletrônico. Contudo, o tucano nega que tenha vazado o documento para a imprensa.
A CPI dos Cartões acabou convocando o então secretário de Controle Interno da Casa Civil, José Aparecido Nunes Pires (que deixou o cargo). Aparecido enviou o documento por e-mail a André Fernandes, assessor parlamentar de Alvaro Dias. (Rodolfo Torres)
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