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Nunca matei ninguém, diz Battisti

Congresso em Foco

29/1/2009 | Atualizado às 13:12

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O ex-ativista político Cesare Battisti, em entrevista à revista IstoÉ,  afirma nunca ter matado ninguém, apesar da sua condenação à revelia, em 1993, por quatro assassinatos na Itália . "Nunca matei ninguém e o refúgio concedido pelo Brasil foi um ato de coragem e humanidade do ministro Tarso Genro", diz Batisti. O ministro da Justiça, Tarso Genro,  concedeu no dia 13 deste mês o status de refugiado político a Battisti, mas a decisão desagradou ao governo italiano e criou um crise diplomática entre os dois países.

Battisti está preso há dois anos no presídio da Papuda, em Brasília, e acha que a repercussão da decisão brasileira é desmedida. "Eu, sinceramente, não acredito que tudo isso esteja acontecendo. É enorme, é exagerado. Eu não sou essa pessoa tão importante. Sou um dos milhares de militantes italianos dos anos 1970. Sou um das centenas de militantes que se refugiaram no mundo inteiro, fugindo dos anos de chumbo da Itália. Por que tudo isso comigo?", pergunta o ex-ativista na entrevista. 

O italiano acredita que o governo brasileiro não deve voltar atrás na sua decisão mesmo com a pressão da Itália, que convocou seu embaixador no Brasil para dar explicações sobre o caso em Roma. "A decisão do ministro Tarso Genro é bem fundamentada. Ele analisou todos os documentos. Não foi uma leitura superficial. E a perseguição política está provada nos documentos", diz. "Acho que o gesto do ministro Genro foi de coragem e de humanidade. A decisão é muito importante não só para mim, Cesare Battisti, mas para a humanidade. A Itália precisa reler a própria história", avalia. 

Na entrevista, Battisti conta que decidiu fugir para o Brasil porque tinha a informação de que  "existiam muitos refugiados italianos" no país. Ele também revela que o seu principal contato aqui foi o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ).

"Tinha o contato do Fernando Gabeira. Não o conhecia pessoalmente, mas tínhamos amigos em comum. Tinha também outros endereços que nunca usei, como o do Ziraldo, o escritor. Gabeira foi muito receptivo comigo. Eu não falava português, mas ele falava francês e italiano. Foi uma grande ajuda para mim, psicologicamente."

Mesmo dizendo que Gabeira o ajudou, o italiano nega que tenha recebido ajuda financeira do deputado. "Não, ele me deu ajuda psicológica. Eu vivia dos direitos autorais dos livros que tenho publicados na França. E, desde que cheguei ao Brasil, já escrevi outros três livros", completa. (Lúcio Lambranho)

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