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Congresso em Foco
27/1/2009 | Atualizado às 16:08
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, anunciou nesta terça-feira (27) que o governo vai realizar um corte provisório de R$ 37,2 bilhões no orçamento deste ano. O anúncio do corte definitivo só será feito em março. “No final de março, nós vamos fazer uma programação orçamentária definitiva”, afirmou.
Dos R$ 37,2 bilhões que foram provisoriamente cortados, R$ 22,6 bilhões serão no custeio e R$ 14,6 bilhões no investimento. Paulo Bernardo explicou que os cortes serão proporcionalmente estendidos aos três Poderes. Apenas o Ministério da Defesa perdeu R$ 5,6 bilhões (o orçamento da pasta é de R$ 11,1 bilhões).
Aprovado pelo Congresso em dezembro passado, o orçamento de 2009 já previa cortes de R$ 12 bilhões. De acordo com o texto aprovado pelos congressistas, o valor total da peça orçamentária deste ano é de R$ 1,658 trilhão. (leia mais)
Conforme explicou o ministro, a crise econômica internacional obrigou o governo a refazer as projeções de investimentos e de gastos. “A crise vai significar um crescimento menor e, portanto, a nossa receita vai ser menor”, explicou Bernardo.
O ministro ainda destacou que o governo manterá os investimentos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na área social e em setores como habitação e saúde. Além disso, o corte não evitará o aumento do salário mínimo, que passará dos atuais R$ 415 para R$ 465 em março.
Bernardo ressaltou que ainda vai conversar com cada ministro e que certamente escutará reclamações dos colegas do Planalto. “Agradar a todo mundo não tem a menor possibilidade.”
Por fim, o ministro adiantou que uma das intenções do governo é facilitar o acesso ao crédito para famílias com renda de até cinco salários mínimos comprarem imóveis. (Rodolfo Torres)
Atualizada às 15h18
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