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Congresso em Foco
26/1/2009 | Atualizado às 18:58
A duas semanas de deixar o posto, o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), disse há pouco não acreditar que haja divisão no partido quanto à candidatura de José Sarney (PMDB-AP) à sua sucessão. Garibaldi contestou a declaração do postulante petista Tião Viana (AC), para quem de cinco a sete senadores peemdebistas poderiam se valer do voto secreto para não votar em Sarney.
“Acho muito pouco provável que haja uma dissidência desse tamanho no PMDB, tanto hoje como até o dia da eleição”, disse Garibaldi, com nítido ar de desânimo – ele que admitiu “frustração” em deixar a corrida à reeleição. “Se ele [Tião] for contar com isso, tá mal.”
Segundo interlocutores do atual presidente da Alta Casa, Garibaldi disse esperar que o partido, até por gratidão pelo fato de ele ter segurado a “candidatura” peemedebista até a semana passada, articule-se para sua indicação à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Ou seja, que Sarney, na hipótese de vitória contra Tião, o indique para presidir o colegiado.
Para Garibaldi, Sarney vencerá facilmente as eleições do próximo dia 2, inclusive com seu voto. "Eu acho que vai dar [Sarney], na bancada do PMDB principalmente", declarou, lembrando que o nome de Sarney será "ungido" na reunião da bancada a ser realizada na próxima quarta-feira (28), ao meio-dia, na residência do cacique peemedebista.
Ao chegar para despachos internos no Senado, Garibaldi disse com humor peculiar ao Congresso em Foco que, caso a presidência da CCJ não lhe seja oferecida, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) – cujo comando deve ser ofertado ao tucano Tasso Jereissati (CE) – não teria tanta relevância. “A CAE? Eu já caí mesmo...”, gracejou o senador potiguar, brincando com a sigla da comissão ao relacioná-la com o fato de ter “caído” na briga pelo comando do Senado. (Fábio Góis)
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