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Planalto recebe iranianos e condena "hostilidades" em Gaza

Congresso em Foco

9/1/2009 | Atualizado 11/1/2009 às 14:25

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Por meio de nota divulgada há pouco, a Presidência da República informa que, por meio do assessor de Política Externa, Marco Aurélio Garcia, o governo brasileiro reiterou ao governo do Irã, país arqui-inimigo de Israel, sua posição em favor do fim dos conflitos na região da Faixa de Gaza. A postura do Brasil foi manifestada por Garcia ao ministro de Assuntos Cooperativos do Irã, Mohammad Abbassi, que, representando o presidente Mahmoud Ahmadinejad, visitou hoje (9) o Palácio do Planalto.

Segundo a nota (veja íntegra abaixo), o governo deixou clara à autoridade iraniana “a posição manifestada pelo Presidente da República com respeito à necessidade de esforços para a imediata cessação das hostilidades de ambas as partes, o alívio da situação humanitária e o estabelecimento de uma paz duradoura na região”.

Os ataques são o resultado de um longo histórico de conflitos entre a Palestina, cuja população está fixada há cerca de 40 anos na Faixa de Gaza, e Israel, que não reconhece a criação do Estado Palestino. O cerne da animosidade entre os dois povos é a religião: a Palestina tem maioria islâmica, enquanto Israel tem a predominância do judaísmo. Deflagrados há 14 dias, os ataques militares – travados entre tropas israelenses e guerrilheiros do grupo islâmico Hamas – já fizeram cerca de 300 vítimas palestinas e pouco mais de dez mortos israelenses.

Ontem (8), o presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Países Árabes, deputado Nilson Mourão (PT-AC), e o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) participaram de uma manifestação pacifista organizada pela Federação Palestina e pela Sociedade Árabe-Palestina de Brasília em frente à rampa do Congresso Nacional. Ambos mencionaram os esforços do governo brasileiro na ajuda às vítimas na Faixa de Gaza.

À reportagem, Mourão defendeu que o presidente Lula deveria fazer uma visita de solidariedade ao presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, bem como visitar o governo israelense para manifestar sua contrariedade ao conflito. Já Suplicy disse ter entregue ao ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, e ao embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Clifford Sobel, uma carta endereçada ao novo presidente dos EUA, Barack Obama, na qual manifesta o apoio do Congresso Nacional na busca da paz no Oriente Médio.

Repúdio

A desproporcionalidade de forças entre palestinos e israelenses – que detêm maior poderio bélico – é veementemente condenada pela comunidade internacional. Por outro lado, as ações do Hamas, visto como grupo terrorista, também são rechaçadas pelas autoridades internacionais por colocar em risco a vida de civis palestinos.

Ontem (8), uma resolução aprovada por unanimidade no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) determinava o cessar-fogo imediato na região de Gaza, ocupada por tropas israelenses. Desrespeitando a orientação da ONU, tanto o Hamas quanto o Estado Israelense rejeitaram a sugestão de trégua. (Fábio Góis)

Leia também:

Governo brasileiro envia remédios e alimentos para Gaza

Confira a íntegra da nota:

"Nota à imprensa

O Assessor Especial de Política Externa do Presidente da República, Marco Aurélio Garcia, recebeu hoje, 9/01, o Ministro de Assuntos Cooperativos do Irã, Mohammad Abbassi, enviado do Presidente Ahmadinejad.
O Ministro entregou carta do Presidente iraniano dirigida ao Presidente Lula e expôs a posição do seu país acerca do conflito na Faixa de Gaza. O Assessor Especial reiterou a posição manifestada pelo Presidente da República com respeito à necessidade de esforços para a imediata cessação das hostilidades de ambas as partes, o alívio da situação humanitária e o estabelecimento de uma paz duradoura na região. O Assessor Especial informou que o Ministro Celso Amorim iniciará no fim de semana giro no Oriente Médio com vistas a dar seguimento aos esforços brasileiros em colaborar para a consecução desses objetivos. O enviado foi em seguida recebido no Itamaraty.

Brasília - DF, 09 de janeiro de 2009

Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República"

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