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Congresso em Foco
6/12/2008 | Atualizado às 13:00
O deputado Milton Monti (PR-SP), um dos candidatos à presidência da Câmara, afirma ter “certeza absoluta” de que irá para o segundo turno na disputa a ser realizada em fevereiro do próximo ano. “A eleição terá muitas surpresas”, analisa.
O parlamentar destaca que não sabe com quem disputará o segundo o turno. Dentre os adversários considerados mais fortes, estão os deputados Michel Temer (PMDB-SP) e Ciro Nogueira (PP-PI). “Não sei com quem eu vou disputar, eu sei que eu vou.”
Para Milton Monti, que se apresenta como terceira via nesse pleito, muitos deputados não vão admitir a hegemonia do PMDB, que tem candidato para a presidência da Câmara e já lançou candidatura no Senado. Por outro lado, outros deputados também não querem Ciro Nogueira no lugar atualmente ocupado por Arlindo Chinaglia (PT-SP).
Monti aproveita para criticar as candidaturas dos peemedebistas ao comando das duas Casas do Congresso. “É pretender demais”, alfinetou. “Não é nada contra o PMDB. Se fosse duas candidaturas do PT, também haveria reação”, afirmou Monti ao Congresso em Foco.
O deputado paulista avalia que esse desejo do PMDB pode acabar ajudando a sua candidatura. “A terceira via pode prosperar na Câmara”, prevê. “A eleição para a presidência da Câmara é muito própria e tem muitas variáveis: caráter pessoal, contexto político, simpatia, esperança”, explica.
Nessa quinta-feira (4) o PT declarou apoio formal à candidatura de Michel Temer (PMDB-SP) para a presidência da Casa. (leia mais) Contudo, Temer pode encontrar um adversário na disputa pela presidência da Câmara dentro do próprio PMDB. Trata-se do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), pré-candidato na disputa.
Propostas
Entre as propostas apresentadas por Monti para dirigir a Câmara, está a de “assumir a defesa intransigente de ataques injustos aos deputados e à instituição, na relação com a mídia”. “É preciso mudar a história do Legislativo. Estamos muito mal”, avalia.
Miltom Monti também promete criar condições para que pelo menos um projeto de cada um dos 513 deputado possa ser votado no plenário em cada legislatura.
O deputado ainda pretende “criar um corpo jurídico especializado para defender os deputados de acusações que firam sua honra”. “Se a Câmara quer alguém que a defenda com serenidade, mas também com firmeza, esse alguém sou eu”, ressalta. (Rodolfo Torres)
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