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Conflito Israel-Palestina

Gustavo Petro defende Lula por críticas a Israel: "Falou a verdade"

Presidente colombiano afirma que Lula não falhou com a verdade ao comentar sobre a violência do governo israelense contra a Palestina.

Congresso em Foco

Autoria e responsabilidade de Lucas Neiva

20/2/2024 | Atualizado às 17:02

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Presidente colombiano afirma que Lula não falhou com a verdade ao comentar sobre a violência do governo israelense contra a Palestina.  Foto: Governo da Colômbia/Divulgação

Presidente colombiano afirma que Lula não falhou com a verdade ao comentar sobre a violência do governo israelense contra a Palestina. Foto: Governo da Colômbia/Divulgação
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, se pronunciou em seu perfil no Twitter em defesa do presidente Lula em meio ao atrito diplomático com Israel. O chefe de Estado colombiano afirma que o mandatário brasileiro não falhou com a verdade em suas críticas às ações do exército israelense, e defende uma ação conjunta por parte dos países sulamericanos em defesa da população civil na Palestina. "Expresso minha total solidariedade ao Presidente Lula do Brasil. Em Gaza há um genocídio e milhares de crianças, mulheres e idosos civis são cobardemente assassinados. Lula só falou a verdade e defende-se a verdade ou a barbárie nos aniquilará", declarou Gustavo Petro. Ele é o primeiro representante de outro país a se manifestar sobre a declaração de Lula. O presidente Lula foi declarado persona non grata pelo governo israelense na última segunda-feira (19), em resposta a um discurso em que o petista comparou a violência exercida pelas forças armadas israelenses contra mulheres e crianças na Palestina às ações cometidas pelo governo alemão durante o Holocausto. Desde então, os dois países exigem que o outro se retrate. Além de endossar a fala de Lula, Petro cobra a efetividade da decisão da Corte Internacional de Justiça (CIJ) que exigiu de Israel o esforço redobrado na proteção a civis na Faixa de Gaza e o fornecimento de ajuda humanitária. "A decisão do CIJ sobre Israel deve gerar aplicação e consequências nas relações diplomáticas de todos os países do mundo", apontou.
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