Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Revisor também vota por absolvição de João Paulo por peculato

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Revisor também vota por absolvição de João Paulo por peculato

Congresso em Foco

23/8/2012 | Atualizado às 17:01

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[fotografo]Carlos Humberto/STF[/fotografo]
Para Lewandowski, contrato da agência de Marcos Valério com a Câmara foi legal
Após votar pela absolvição do deputado João Paulo Cunha (PT-SP) da acusação de corrupção passiva, o revisor do mensalão, Ricardo Lewandowski, entendeu que o ex-presidente da Câmara também não cometeu peculato (desvio de dinheiro público por funcionário público). Durante sua intervenção nesta quinta-feira (23), na 14ª sessão de julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), ele tem adotado uma postura diferente de Joaquim Barbosa, o relator da Ação Penal 470. Mensalão: entenda o que está em julgamento Quem são os réus, as acusações e suas defesas Tudo sobre o mensalão João Paulo tem duas acusações de peculato feitas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). As duas têm como origem a contratação da agência de publicidade SMP&B. Até agora, Lewandowski analisou o primeiro caso relacionado com o contrato. De acordo com a PGR, a empresa teria subcontratado 99,9% do total previsto. A outra, que será analisada após o intervalo, é sobre a contratação da Idéias, Fatos e Textos (IFT), empresa do jornalista Luís Costa Pinto, para ser assessor da Câmara. Lewandowski votou pela absolvição por entender que o que aconteceu não foi crime. Ao contrário do caso de corrupção passiva, que ele absolveu por falta de provas. Para o revisor, é falsa a premissa da PGR de que a SMP&B subcontratou 99,9% do total previsto para não prestar qualquer serviço. "Por essa razão, João Paulo Cunha teria desviado dinheiro em favor da organização criminosa, da qual ele não faz parte, de acordo com o Ministério Público", analisou o ministro. De acordo com ele, do total previsto em contrato, 65,5% foram gastos com mídia e propaganda "de forma lícita". Lewandowski usou ainda um acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU). Citando o presidente da corte de contas, Benjamin Zymler, informou que, pelos dados anexados, houve 88,68% de subcontratação, percentual inferior ao descrito pela PGR. Também apontou que os serviços foram prestados de forma correta. "Se não houve subcontratação fictícia e os serviços foram prestados, não há que falar em desvio de recursos, nem em peculato", afirmou. No início desta parte, Lewandowski ainda ressaltou que João Paulo Cunha não tinha autonomia para autorizar os pagamentos feitos pela Câmara. No entanto, o contrato previa a possibilidade de a SMP&B subcontratar outras empresas se fosse necessário, como gráficas, produtoras e editoras. "João Paulo Cunha não era o executor do contrato. A tarefa era do diretor-geral da Câmara", afirmou. Depois de votar pela absolvição, a sessão foi interrompida para intervalo. Ainda falta analisar a segunda acusação de peculato contra o petista e de corrupção ativa, peculato e lavagem de dinheiro contra os sócios da SMP&B. Revisor vota por condenação, mas critica acusação Saiba mais sobre o Congresso em Foco
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

mensalão

Temas

Reportagem Corrupção

LEIA MAIS

CORRUPÇÃO

Acordos de leniência já devolveram R$ 10 bilhões aos cofres públicos

DESVIO BILIONÁRIO

Aposentados foram presas fáceis de fraudadores, diz Lewandowski

OPERAÇÃO SEM DESCONTO

Quem é Alessandro Stefanutto, presidente do INSS afastado

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

MARITUBA (PA)

Prefeita explica vídeo dançando de biquíni: "Só uma encenação"

2

ESTADOS UNIDOS

Bilhões, escândalos e traição: por que Trump e Musk romperam

3

TRAMA GOLPISTA

STF impõe nova derrota a Bolsonaro e mantém ação sobre golpe

4

Mato Grosso do Sul

Assembleia de MS aprova criação do "Dia dos Legendários"

5

PRÊMIO CONGRESSO EM FOCO

Confira a lista preliminar de aptos ao Prêmio Congresso em Foco 2025

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES