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Outra metáfora nordestina (e brasileira)

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19/5/2012 | Atualizado 20/5/2012 às 11:39

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Emanuel Medeiros Vieira* Em memória de Anísio Teixeira, de Chico Pinto e de Glauber Rocha (Multiplicam-se histórias de jovens promissores e idealistas que se desvirtuaram tanto a ponto de se tornarem irreconhecíveis até no próprio espelho) A Prefeitura do município de Ubatã, na Bahia, acumula uma dívida de quase R$ 4 milhões com as empresas de água e de energia do estado (Embasa e Coelba) e com o comércio da cidade, segundo dados da Câmara de Dirigentes Lojistas. Segundo a jornalista Ana Cristina Oliveira, servidores contratados da Saúde e da Assistência Social, não recebem salários há dois meses, e denunciam que a falta de médicos e de medicamentos inviabiliza o funcionamento dos três postos de saúde e do hospital municipal. Apesar disso, o prefeito Édson Neves tenta liminar no Tribunal de Justiça da Bahia para realizar a micareta, suspensa pelo juiz Antonio Carlos Maldonado Bertacco. A festa custaria R$ 1 milhão ao município. O promotor Yuri Lopes, autor da ação civil pública, lembrou que o Tribunal de Contas dos Municípios determinou o corte de gastos em festas em situações críticas. (Centenas de municípios nordestinos e baianos estão sofrendo com uma terrível seca. Há municípios em que não chove há mais de oito meses. E vários alcaides querem gastar os recursos que recebem dos governos estadual e federal para situações de emergência em festas de São João, gastando rios de dinheiro com bandas e grupos musicais) O município de Ubatã corre o risco de uma epidemia de dengue. Os médicos do hospital municipal estão com salários atrasados; só há remédios para urgência e emergências. Mas o prefeito quer festa, micareta, folguedos! Só circo: nem pão! "Não é justo fazer micareta em município nessa situação desastrosa e onde parte da população passa fome", argumenta o presidente da CDL. Segundo o vereador Helder Pimentel, R$ 550 mil serão gastos só com bandas. Metáfora do Nordeste? Ou do Brasil como um todo? Shakespeare dizia que em política não há trevas. Há ignorância. Em tempo:  Ubatã trocou de prefeito sete vezes em quatro anos. *Poeta, romancista e contista, nasceu em Florianópolis (SC) em 1945. Participa de diversas antologias de contos. Estreou com A Expiação de Jeruza, em 1972. Tem romances e contos editados, como Os hippies envelhecidos
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