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Congresso em Foco
4/1/2011 17:17
Rudolfo Lago
Quem apostava que a parceria com o PMDB poderia gerar mais problemas que soluções para o governo por enquanto vai ganhando a parada. Depois de suspender as nomeações de cargos para o segundo escalão por conta da turbulência da disputa entre PMDB e PT pelas vagas, a insatisfação peemedebista obrigou agora o governo a fazer seu primeiro anúncio de efeito negativo. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o governo vetará um salário mínimo maior que R$ 540, caso o Congresso altere o valor. O anúncio foi necessário depois que o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves, ventilou que seu partido estava disposto a discutir o apoio a uma quantia maior.
"Neste momento, é temerário nós aumentarmos o mínimo para mais de R$ 540. Se vier alguma coisa diferente, nós vamos simplesmente vetar", disse o ministro.
O anúncio foi feito logo depois de Henrique Eduardo Alves afirmar, após reunião com dirigentes do partido, que o PMDB tentaria um encontro com a equipe econômica para discutir a possibilidade de um valor maior. "Não estou convencido", disse Henrique sobre o valor de R$ 540 para o salário mínimo. "Não defendo valor algum, queremos conhecer de perto as razões para escolherem este valor", completou.
A frase de Henrique Alves foi interpretada pelo governo como um sinal de que o PMDB poderia experimentar dar um susto no govenro na votação do mínimo, no retorno das atividades do Congresso em fevereiro, caso o partido não ficasse satisfeito com a partilha dos cargos no governo.
Além da ameaça com o salário mínimo, outra possibilidade temida pelo governo é a de um "efeito Severino" na eleição para a presidência da Câmara. Ou seja: a possibilidade de que uma dissidência na base abra espaço para a vitória de um nome inesperado, apoiado pelo baixo claro, como aconteceu na eleição do ex-deputado Severino Cavalcanti (PP-PE) em 2005.
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