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Blocos apenas no carnaval

Congresso em Foco

20/11/2010 | Atualizado 22/2/2011 às 14:16

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Roberto Santiago*

De repente, os noticiários estão cheios de artigos que destacam a formação de blocos em torno deste ou daquele partido dentro do Congresso Nacional. As notícias apontam para uma suposta divisão da gestão desses blocos do governo da presidente eleita Dilma Rousseff.
 
Ou seja, o poder seria compartilhado em função do peso desses blocos que atuariam de maneira organizada, como fossem um partido político. E teriam, pasmem, condições de impor condições a um governo legitimamente eleito, dentro das atuais regras democráticas.

Claro, não foi essa a democracia que foi colocada para a avaliação nos dois turnos das eleições passadas. Queiram ou não os que se articulam para vender a ideia de blocos dentro do Congresso Nacional, o regime democrático brasileiro tem como pilar de sustentação os partidos políticos e não os blocos aleatórios, montados de acordo com os interesses imediatistas deste ou daquele deputado ou senador.

Blocos, como os de carnaval, são possíveis porque é um momento de descontração e de farra. Que é bom para reafirmar a alegria geral. Mas até mesmo dentro de uma escola de samba, que tem responsabilidades na pontuação dentro de um desfile, existem alas bem definidas e não blocos aleatórios. E cada ala aloca cada um dos seus participantes em funções relacionadas com a capacidade de desempenho.

Dentro do Congresso Nacional, legitimamente eleito, não pode ser diferente. Mais: cabe a cada partido político respeitar a sua história e discurso de campanha. Se foi eleito para dar sustentação ao governo, é hora de disciplinar seus deputados federais e senadores para que se faça respeitar o voto recebido no exercício do mandato, sem ter a pretensão de impor os acordos sustentados pela formação de blocos.

Por isso, para nosso mandato de deputado federal, pelo Partido Verde, blocos apenas os de carnaval. Dentro do Congresso Nacional vamos trabalhar para fazer valer e respeitar a legitimidade partidária e dos votos dos que nos elegeram.

E participar das negociações com os demais partidos e com o Executivo, sem perder de vista o compromisso democrático que renovamos nas urnas em 3 de Outubro que é buscar sempre o melhor para o Brasil e seu povo.

*Deputado federal (PV-SP)

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