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Congresso em Foco
23/3/2010 11:01
Edson Sardinha
O deputado Paulo Maluf (PP-SP) anunciou que vai processar o promotor norte-americano Robert Morgenthau, que o acusa de utilizar bancos de Nova York para guardar recursos desviados da prefeitura de São Paulo. A acusação de Morgenthau resultou na inclusão do nome de Maluf na lista vermelha da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol). O ex-prefeito e seu filho Flávio Maluf serão presos se deixarem o Brasil e se deslocarem para um dos 188 países que abrigam a Interpol.
"De uma maneira arbitrária e não condizente com o que rege o Direito Internacional e a soberania das nações livres, um promotor distrital de Nova Iorque decidiu acusar Cidadão Brasileiro, membro do Congresso Nacional, de supostos fatos que, por absurdo, teriam ocorrido no Brasil, com o fim de serem julgados pela Corte Americana, inclusive emitindo ilegalmente um alerta Vermelho para a Interpol", afirma a defesa do deputado em nota à imprensa.
Segundo o promotor Sílvio Marques, do Ministério Público de São Paulo, o Grande Júri de Nova York já tinha indiciado Maluf em 2007 pelos crimes de conspiração em 4º grau, transferência de recursos de origem ilícita e roubo de fundos públicos, informa a Folha On Line.
O deputado alega que as acusações ainda não foram julgadas pela Justiça norte-americana. "Paulo e Flávio Maluf contrataram os advogados americanos Bryan Skarlatos e Sharon McCarthy do escritório Kostelanetz & Fink, LLP para processar o promotor, com o propósito de imediatamente interromper a ilegalidade perpetrada contra a família, encerrando-se essa ação ilegal, descabida e intempestiva, baixando-se inclusive o Alerta Vermelho da Interpol", prossegue a nota.
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