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Dinheiro, poder e sangue em Brasília

Congresso em Foco

20/4/2006 | Atualizado às 23:33

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Andrea Vianna

Brasília 18% foi livremente inspirado num crime que chocou a cidade em 1993: o assassinato de Ana Elizabeth Lofrano dos Santos. Ana Elizabeth foi assassinada a mando do marido, o economista José Carlos Alves dos Santos, assessor da Comissão Mista de Orçamento do Congresso.

Preso e acusado pelo assassinato da mulher, José Carlos levantou a suspeita, na época, de que o crime teria sido cometido por parlamentares que integravam um grande esquema de desvio de dinheiro público. Os chamados "anões do Orçamento" cobravam propinas para assegurar a aprovação de emendas milionárias de seus colegas de parlamento e favoreciam empreiteiras.

O economista não conseguiu convencer a polícia de que era inocente. Mas detonou a instalação da CPI do Orçamento. Dos 18 acusados de envolvimento no esquema, seis foram cassados, oito absolvidos e quatro renunciaram para fugir da perda dos direitos políticos por oito anos. Como alguns dos parlamentares envolvidos eram de baixa estatura (caso dos deputados João Alves e Genebaldo Corrêa), o grupo ficou conhecido como "Máfia dos Anões".

Parte da opinião pública da época estava convencida de que Ana Elizabeth teria sido assassinada pela Máfia dos Anões, porque, irritada com as traições de José Carlos, ameaçara denunciar o esquema, do qual o marido fazia parte. Ao final das investigações policiais, porém, prevaleceu a tese de que José Carlos cometeu o crime para livrar-se da esposa e viver com a amante.

Mas CPI do Orçamento produziu pelo menos uma vítima inocente: o deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS). Ibsen, que acabara de deixar a presidência da Câmara - cargo que um ano antes o levara a comandar o processo de impeachment de Collor -, foi injustamente acusado pela revista Veja de fazer movimentações financeiras de US$ 1 milhão. Um erro grosseiro: na verdade, as movimentações de Ibsen eram de apenas US$ 1 mil. Mesmo inocente, Ibsen caiu em desgraça e se afastou da política. Voltou à vida pública ano passado, quando se elegeu vereador em Porto Alegre.

O filme

No filme, o médico-legista Olavo Bilac é convocado para arbitrar uma perícia controvertida sobre a identificação de uma ossada, supostamente pertencente à jovem assessora parlamentar Eugênia Câmara, desaparecida há meses.

A confirmação de que o corpo é de Eugênia faz do cineasta Augusto dos Anjos, namorado e última pessoa a ver a assessora com vida, a principal suspeita do crime. Acuado, Anjos acusa um grupo de políticos envolvidos num esquema de corrupção, que Eugênia ameaçava denunciar. Em meio a sessões de CPIs, discursos, chantagens e negociatas, o cineasta inocente é o único a ser preso, enquanto os políticos pressionam o legista a livrar a cara deles.

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