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Em carta, Battisti diz que é perseguido por saber demais

Congresso em Foco

19/2/2009 | Atualizado às 18:48

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Texto atribuído ao refugiado humanitário Cesare Battisti foi lido na tarde de hoje pelo senador José Nery (Psol-PA), na tribuna do Senado. A carta, de oito páginas, escrita à mão, foi levada ao Congresso Nacional pelo também senador Eduardo Suplicy (PT-SP). Cesare está preso no presídio da Papuda, em Brasília, desde que, no dia 13 de janeiro, recebeu do ministro da Justiça, Tarso Genro, o direito de permanecer em solo brasileiro.

Condenado à prisão perpétua em seu país, acusado de participar de quatro homicídios na Itália, Cesare afirma ser vítima de perseguição política. Diz que seu país de origem se recusa a “lavar a roupa suja em público”, e que é vítima do “ódio rancoroso” de inimigos que se negam a desvendar os tempos de “máfia no poder, bombas em praças públicas e tortura a militantes comunistas” em solo italiano. Cesare diz ainda que acredita ser perseguido por ser escritor e, portanto, poder relatar tudo o que viu.

“O texto reflete o estado de estresse, de tensão deste homem. Percebe-se uma fala entremeada pela amargura e, ao mesmo tempo, pela esperança”, opinou o senador José Nery.

Battisti pede no texto que a Itália pratique o perdão. “A sociedade sofre muito mais com um inocente preso do que com a absolvição de um culpado”, diz.

Em dos trechos mais emocionados, o refugiado pede: “Itália, Itália que mata o sonho de teus filho e fecha os olhos àqueles que te defenderam, nunca é tarde para um gesto de nobreza.”

Manifesto


Amanhã, o Comitê Pró - Cesare Battisti fará manifestação em frente ao presídio em apoio ao refugiado. A presença de deputados do Distrito Federal é esperada no local. “Ele nega veementemente participação em todos os homicídios e agradece o apoio que está recebendo de brasileiros”, explica o senador José Nery.

Desde que o Brasil concedeu refúgio político ao militante de esquerda o governo italiano tenta reverter essa decisão. Cesare é classificado por seu país como terrorista. (Daniela Lima)

Leia a íntegra da carta

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