Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
22/1/2009 | Atualizado às 19:09
Em nota divulgada na tarde desta quinta-feira (22), o PDT rechaça qualquer insinuação de que o apoio da às candidaturas de Michel Temer (PMDB-SP) e Tião Viana (PT-AC) à presidência da Câmara e do Senado, respectivamente, represente “obediência à ordem do Planalto”.
“O PDT entende que não seria aconselhável que um mesmo partido presidisse as duas Casas”, argumenta a sigla, complementado que sua saída do bloquinho - grupo partidário formado pelo PSB, PDT, PCdoB, PMN e PRB – é “definitiva”.
Ontem, o apoio a Temer e Tião foi anunciado após reunião da Executiva Nacional. Participou do encontro o ministro do Trabalho, Carlos Lupi (presidente licenciado da legenda).
O presidente em exercício do partido, deputado Vieira da Cunha (RS), destaca que durante os 10 meses que exerce a função jamais recebeu pressão “e muito menos ordens do Palácio do Planalto sobre qualquer assunto partidário”. (Rodolfo Torres)
Confira a íntegra da nota do PDT
Nota à Imprensa
Face à repercussão e interpretações equivocadas das decisões tomadas pela bancada do PDT em reunião conjunta com a direção partidária ontem ocorrida em Brasília, cabe-me esclarecer que:
A decisão tomada sobre o desligamento do Bloco de Esquerda e apoio à candidatura de Michel Temer (PMDB-SP) à presidência da Câmara é definitiva.
O PDT entende que não seria aconselhável que um mesmo partido presidisse as duas Casas. Coerentemente, apóia o peemedebista Michel Temer na Câmara e o petista Tião Viana no Senado.
Reagimos com veemência e indignação à afirmação de que nossa decisão se deu em obediência à ordem do Planalto. O Ministro do Trabalho Carlos Lupi tem todo o direito de participar ativamente de nossas discussões e deliberações, como expressiva liderança partidária que é. Contudo, nem ele, nem a direção do partido, nem a bancada se submeteria a interferências externas quando se tratam de assuntos partidários.
A bem da verdade e da justiça, estou há mais de 10 meses na presidência do partido e jamais recebi pressão e muito menos ordens do Palácio do Planalto sobre qualquer assunto partidário.
O PDT é e permanecerá sendo um partido independente. Obedecemos tão-somente aos nossos princípios e às deliberações democráticas das nossas instâncias partidárias.
Brasília, 22 de janeiro de 2009.
Deputado Vieira da Cunha
Presidente Nacional do PDT – Partido Democrático Trabalhista
Temas
IMUNIDADE PARLAMENTAR
Entenda o que muda com a PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara
Comissão de Direitos Humanos
PEC da Blindagem será recebida com "horror" pelo povo, afirma Damares