Copom reduz taxa de juros para 12,75%
Congresso em Foco
21/1/2009 | Atualizado às 21:10
A-A+
Confirmando a possibilidade aventada na reunião anterior, há cerca de um mês, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central acaba de reduzir a taxa básica de juros (Selic) em um ponto percentual. Assim, a taxa cai de 13,75% para 12,75%, sem viés (tendência de variação), em decisão tomada por cinco votos a três entre os diretores membros do Copom.
Trata-se do maior corte na taxa Selic desde 2003. Na breve justificativa, o Copom argumenta que a redução levou em conta a meta para a contenção do processo inflacionário. Mas o comunicado não faz menção à crise financeira internacional – principal alegação dos analistas de mercado para a diminuição dos juros.
"Avaliando as perspectivas para a inflação, o Copom decidiu, neste momento, reduzir a taxa Selic para 12,75% ao ano, sem viés, por cinco votos a favor e três votos pela redução da taxa Selic em 0,75 ponto. Com isso, o Comitê inicia um processo de flexibilização da política monetária realizando de imediato parte relevante do movimento da taxa básica de juros, sem prejuízo para o cumprimento da meta para a inflação", diz a justificativa do comitê.
A próxima reunião do Copom está prevista para daqui a cerca de dois meses, nos dias 10 e 11 de março. As reuniões do comitê não têm mais periodicidade definida – os encontros passarão a ser convocados segundo as conveniências econômico-financeiras e os cenários mercadológicos. (Fábio Góis)
Trata-se do maior corte na taxa Selic desde 2003. Na breve justificativa, o Copom argumenta que a redução levou em conta a meta para a contenção do processo inflacionário. Mas o comunicado não faz menção à crise financeira internacional – principal alegação dos analistas de mercado para a diminuição dos juros.
"Avaliando as perspectivas para a inflação, o Copom decidiu, neste momento, reduzir a taxa Selic para 12,75% ao ano, sem viés, por cinco votos a favor e três votos pela redução da taxa Selic em 0,75 ponto. Com isso, o Comitê inicia um processo de flexibilização da política monetária realizando de imediato parte relevante do movimento da taxa básica de juros, sem prejuízo para o cumprimento da meta para a inflação", diz a justificativa do comitê.
A próxima reunião do Copom está prevista para daqui a cerca de dois meses, nos dias 10 e 11 de março. As reuniões do comitê não têm mais periodicidade definida – os encontros passarão a ser convocados segundo as conveniências econômico-financeiras e os cenários mercadológicos. (Fábio Góis)
