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PF retoma hoje investigações sobre o caso Dorothy

Congresso em Foco

12/11/2008 | Atualizado às 10:49

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Apesar de o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) negar, como adiantou o Congresso em Foco (leia), a veracidade da ata da reunião entre o fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão – principal suspeito de assassinar a missionária americana Dorothy Stang, em 2005, em Anapu (PA) – e o chefe de unidade do órgão em Altamira (PA), Ulair Batista Nogueira, a Polícia Federal decidiu abrir inquérito nesta quarta-feira (12) para apurar o encontro.

A reunião entre o fazendeiro e o representante do órgão ocorreu no dia 28 de outubro, na unidade do Incra em Anapu. Na ocasião, Regivaldo teria declarado como seu 2,5 mil hectares do lote 55 – local em que irmã Dorothy foi assassinada – e proposto ceder parte da terra ao Incra. Em troca, o fazendeiro queria obter a autorização do órgão para utilizar a outra parte do lote para criar gado.

Ao terem acesso ao suposto documento que relata a reunião, missionárias ligadas à Comissão Pastoral da Terra (CPT) comemoraram a possibilidade de avanços nas investigações do assassinato da missionária Dorothy Stang. Isso porque, durante todos esses anos de investigação, Regivaldo vem negando a posse e qualquer interesse sobre o lote 55. Agora com a nova prova de que o fazendeiro tem interesses sobre o lote, as investigações podem mudar.

Com os novos indícios, o julgamento de Regivaldo que está parado pode ser retomado. “O júri de Galvão está pendente, mas agora existe uma necessidade de que ele seja julgado logo. A ata da reunião reforça as provas de que está ele envolvido no crime. Comprova que ele era sócio do Bida nas terras e que sempre teve interesse naquelas terras”, disse ao site o advogado da Comissão Pastoral da Terra (CPT), José Batista Afonso.

Segundo a versão de Regivaldo, o lote 55 estaria sob posse de Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, fazendeiro que também foi acusado de ser um dos mandantes do assassinato de irmã Dorothy. Bida já foi julgado e absolvido por Júri Popular, em um segundo julgamento. Na primeira vez, o fazendeiro foi condenado a 30 anos de prisão, sendo declarado inocente meses depois pelo o Tribunal do Júri, que argumentou falta de provas suficientes para a condenação. (Renata Camargo)

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