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Congresso em Foco
10/11/2008 | Atualizado às 16:01
A despeito da crise financeira internacional, o presidente Lula afirmou nesta segunda-feira (10) que os governos devem “ouvir menos analistas de mercado e mais analistas dos problemas sociais, analistas de desenvolvimento e analistas que conheçam as pessoas humanas”. O petista está na Itália e conversou com jornalistas após encontro com o presidente daquele país, Giorgio Napolitano.
O presidente brasileiro, que foi ao país europeu assinar tratados bilaterais, também afirmou que a atual crise é uma oportunidade para que o mercado financeiro global seja reformulado.
“Penso que essa crise é uma oportunidade extraordinária para fazermos uma reflexão sobre tudo o que fizemos de errado a partir do Consenso de Washington, e criarmos um outro consenso em que o ser humano, o trabalhador e a produção agrícola e industrial, a produção cultural, a produção científica e tecnológica sejam a razão de ser da economia, e não a especulação financeira.”
Além disso, Lula voltou a cobrar uma maior participação dos países emergentes nas decisões globais. O mesmo pedido foi feito por Lula nesse final de semana, durante reunião do G20 (grupos das maiores economias do mundo), ocorrido em São Paulo. (leia mais)
“Precisamos reformar as instâncias decisórias internacionais e atribuir mais voz, vez e voto aos países em desenvolvimento, sob pena de não dispormos dos mecanismos adequados para enfrentar a crise. A Itália assumirá, no início de 2009, a Presidência do G-8 e terá, então, a responsabilidade de conduzir o diálogo das grandes economias mundiais em temas que afetam todos os países”, afirmou Lula. (Rodolfo Torres)
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