Eleições: mortes no Maranhão e prisões em São Paulo

O início da votação em algumas localidades do país foi marcado por problemas em urnas eletrônicas, realização de boca-de-urna, prisões e até morte.

No Rio de Janeiro, segundo o último relatório do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ), até às 12h27, 204 urnas (0,65% do total) apresentaram problemas e foram substituídas. Desse total, 112 máquinas se encontravam na capital. De acordo com o tribunal, não houve, no entanto, a necessidade de votação por meio de cédulas em nenhuma das zonas eleitorais do Estado.

Já os eleitores dos municípios de São Bernardo do Campo e Taubaté, no Estado de São Paulo, não tiveram a mesma sorte. Em duas secções, uma em cada município, os eleitores tiveram que recorrer ao preenchimento manual das cédulas de papel. Segundo o TRE-SP, até às 10h30, 292 urnas foram substituídas em todo o Estado.

Além dos problemas técnicos nos equipamentos, a Polícia Militar de São Paulo, prendeu, no final da manhã de hoje, 14 pessoas que estavam distribuindo propaganda eleitoral nas cidades de Arujá, Itaquaquecetuba, Poá e Itapecerica da Serra.

Tiroteio e morte

Na interior do Maranhão, em Bom Lugar, cerca de 450 quilômetros de São Luís, três pessoas morreram no início da manhã após tiroteio. Segundo a Agência Estado, entre as vítimas está Cristiano Costa, irmão do candidato a prefeito Rogério Costa (PP).

Cristiano morreu após trocar tiros com o policial militar Carlos Alberto, segurança do atual prefeito da cidade, Marcos Miranda (PTB). O incidente ocorreu quando o veículo, no qual o prefeito se dirigia para o povoado Olho D'Água dos Mirandas, foi interceptado pelo carro de Cristiano que estava acompanhado de um segundo automóvel.

Ao perceber a movimentação, Carlos Alberto deu dois tiros para o alto, começando então, o tiroteio. Na troca de tiros Cristiano Costa foi baleado e não resistiu aos ferimentos. De acordo com a Agência Estado, o motorista do carro de Miranda e o policial militar também foram atingidos. Os dois foram encaminhados ao hospital regional de Bacabal e não correm risco de morte.m (Erich Decat)