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Congresso em Foco
26/9/2008 | Atualizado às 12:39
O empresário Acir Gurgacz terá que esperar mais para assumir o mandato de senador por Rondônia. Na tarde de ontem, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), entendeu que a decisão da Mesa Diretora do Senado em esperar o término de todos os recursos do processo que cassou Expedito Junior (PR-RO) foi correta.
Em 9 de setembro, a Mesa Diretora decidiu aguardar a decisão final da Justiça, em última instância, sobre o processo movido pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) contra Expedito por abuso de poder econômico e compra de votos. Dias antes - 2 de setembro - o plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou ação cautelar ajuizada pelo parlamentar para se manter no cargo e determinou que Acir fosse empossado.
Entretanto, Expedito ainda pode recorrer mais duas vezes, uma ao TSE e outra ao Supremo, na tentativa de se manter no cargo. Baseado nesse cenário, Lewandowski negou a liminar favorável a Gurgacz. O empresário de Rondônia chegou a ser diplomado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do estado no ano passado.
Levantamento feito pelo Congresso em Foco, somente no Tribunal de Justiça de Amazonas, mostrou que somente um dos negócios de Gurgacz, a Empresa União Cascavel de Transportes e Turismo Ltda (Eucatur) – de transporte interestadual de passageiros – responde a aproximadamente 200 processos das mais diversas tipificações (leia mais).
Ele, junto com três familiares, responde a um inquérito da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, também em Manaus. Gurgacz é investigado por uma suposta fraude em um empréstimo de quase R$ 20 milhões do Banco da Amazônia (Basa). (Mário Coelho)
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