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Tese de que Ambrósio fez grampo perde força

Congresso em Foco

24/9/2008 | Atualizado às 19:51

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Para deputados da base e da oposição, o depoimento do ex-agente do Serviço Nacional de Informações (SNI) Francisco Ambrósio serviu para tirar força da tese de que ele seja o autor do suposto grampo contra o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. Ele foi ouvido pela CPI dos Grampos até as 14h desta quarta-feira (24).
 
Um parlamentar governista acredita que isso seja improvável. “Por que a Abin [Agência Brasileira de Inteligência, sucessora do SNI] grampearia o ministro?”, questiona. Para esse deputado, há 90% de chances de a escuta contra Mendes ter sido feita pela Polícia Federal, num braço investigativo da Operação Satiagraha, dirigida pelo delegado Protógenes Queiroz.
 
Outra possibilidade é que o banqueiro Daniel Dantas, acusado de crimes financeiros na apuração da PF, tivesse sido o autor do monitoramento telefônico ilegal, com o objetivo de desmoralizar a polícia.
 
O deputado oposicionista Gustavo Fruet (PSDB-PR) sorri ao se tocar no tema hipóteses de autoria. “No momento é melhor esperar.” Mas ele acredita que fica mais frágil a idéia de que Ambrósio foi o mentor do grampo ilegal.
 
“A PF quis botar a culpa na Abin, que quis colocar a culpa no Idalberto [Araújo, sargento da Aeronáutica e amigo de Ambrósio]”, afirma ele.
 
Fatos nos autos
 
O presidente da CPI, Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), prefere não aprofundar uma avaliação sobre o depoimento à comissão. “Isso é parte de um processo de trazer fatos aos autos.” Ele destacou que Ambrósio detalhou como era sua participação como “colaborador eventual” na Operação Satiagraha.
 
O depoimento do ex-agente do SNI se centrou em fazer os deputados acreditarem que, mesmo sendo um araponga aposentado e com 20 anos de experiência em ações de inteligência, sua participação se limitou a serviços “burocráticos” de separação de mensagens eletrônicas. Em dado momento, Ambrósio se contradisse e mostrou que estava a par também da execução de escutas ilegais.
 
Fora isso, a única novidade foi a revelação de que o diretor-adjunto da Abin, Milton Campana, também esteve num encontro informal com o ex-agente e diretores da agência. O assunto era combinar um depoimento à PF, que aconteceu um dia depois, a fim de negar que Ambrósio fosse o autor dos grampos contra Mendes.
 
Relação nebulosa
 
A oposição insiste em considerar “nebulosa” a relação entre a Abin, a PF e colaboradores aposentados. Como antecipou o Congresso em Foco, os deputados tentaram chegar aos superiores de Ambrósio para responder a pergunta: Quem grampeou Gilmar Mendes?
 
Mas há quem diga que não há nada de errado na colaboração “eventual” do ex-agente. Laerte Bessa (PMDB-DF) destaca que, apesar de Ambrósio evitar informar sua real participação na operação, não haveria nada de errado nisso.
 
“Se há crime, não foi do Ambrósio, mas do Protógenes que o contratou, isso se não houver autorização judicial”, avalia ele. O deputado, delegado de polícia licenciado, diz ser normal procurar ajuda de pessoas fora da investigação e pagar por isso.
 
Ambrósio afirma ter recebido R$ 1.500 por mês durante cinco meses das mãos de Protógenes. Os valores eram entregues num envelope e o delegado da PF ficava com um recibo assinado pelo ex-agente do SNI.
 
Laudo
 
O sargente Idalberto Araújo será ouvido pela CPI ainda nesta tarde. A abertura do cofre com os documentos do Exército sobre a perícia em maletas da Abin deve acontecer à noite. (Eduardo Militão e Rodolfo Torres)
 
Leia também:
 
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