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Congresso em Foco
16/9/2008 | Atualizado às 22:03
A recente crise financeira nos Estados Unidos dominou a reunião de coordenação política do governo nesta terça-feira (16). O ministro das Relações Institucionais, José Múcio, reportou que o presidente Lula foi tranqüilizado pela equipe econômica do governo. “Vamos ver se sobrevivemos sem nenhum ajuste”, afirmou Múcio. O ministro admitiu que, caso o país sofra algum efeito dessa crise, esse só será sentido no próximo ano. “Se tiver que fazer algo, é em 2009.”
Conforme explicou Múcio, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, reafirmou que o país está preparado para enfrentar as turbulências internacionais provocadas pelo pedido de concordata do Lehman Brothers, quarto maior banco americano de investimentos.
Apesar do cenário, a equipe econômica do governo manteve a previsão de crescimento para este ano, situada entre 5,3% e 5,5%. Além disso, o ministro da Fazenda destacou a situação favorável da economia nacional: contas internas em dia, reservas de US$ 205 bilhões e diminuição da dependência do Brasil em relação aos Estados Unidos.
No início da tarde, em entrevista no Palácio do Planalto, o presidente Lula afirmou que a crise na economia dos Estados Unidos será “quase imperceptível” no Brasil.
Segundo o petista, a crise “pode atingir” o país, “mas certamente atingirá o Brasil menos do que em qualquer outro momento”. “O Brasil está numa situação mais confortável porque não temos hoje uma economia dependente da balança comercial que tínhamos com os Estados Unidos, há 20 anos. Tínhamos uma balança comercial que significava quase 30% com os Estados Unidos, hoje significa 15%.” 
“Tenho conversado com muitos presidentes, com muitos primeiros-ministros, ninguém tem clareza ainda, porque todo dia temos uma surpresa. Significa que o cassino imobiliário era muito maior do que a gente podia imaginar”, complementou Lula. (Rodolfo Torres)
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