Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
18/6/2008 | Atualizado às 12:35
O advogado Roberto Teixeira aproveitou a vinda para Brasília para negar que tivesse recebido US$ 5 milhões em honorários no processo de venda da VarigLog. A ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Denise Abreu, acusou Teixeira de pressionar a agência para aprovar o negócio. O escritório do compadre de Lula representou o fundo de pensão americano que adquiriu a Varig e a VarigLog. O empresário Marco Antonio Audi, um dos sócios brasileiros do fundo estrangeiro, afirmou que pagou US$ 5 milhões para que Teixeira resolvesse os problemas relacionados à aquisição.
“Eu quero deixar claro, eu não recebi o valor que ele afirma. Ele não terá como fazer prova”, respondeu o advogado para os jornalistas. Em entrevista à imprensa, Audi disse ter os comprovantes de pagamento.
O compadre de Lula negou qualquer interferência da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, no processo. “Jamais comigo, ou por interferência minha, ela teve qualquer contato. Nós não somos amigos. É apenas formal”, explicou Teixeira.
Ele disse que sua presença no Palácio do Planalto, ao lado do presidente Lula, quando foi anunciada a venda da Varig para a Gol, nada teve de ilegal ou antiético. “Não fui eu quem marcou a audiência com o Lula, foi o Constantino Júnior [presidente da Gol]. Nós fomos convidados. O presidente Lula tem mais é que cuidar do Brasil. É no âmbito do Judiciário que se responde a esta questão”, declarou.
O depoimento de Teixeira foi adiado porque os sócios brasileiros do fundo Matlin Patterson não iriam depor hoje. A oposição quer esperar os depoimentos dos sócios na 17ª Vara Cível de São Paulo para então interrogar o advogado. (Tatiana Damasceno)
Atualizada às 11h50
Temas
DEFESA DO CONSUMIDOR
Lula sanciona lei que cria novos direitos para clientes de bancos
RESOLUÇÃO DERRUBADA
Veja como cada deputado votou no projeto sobre aborto em crianças
PROTEÇÃO À INFÂNCIA
Governo critica projeto que suspende norma sobre aborto legal infantil