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Jonh Kerry, o adversário dos sonhos

Congresso em Foco

14/7/2005 | Atualizado 21/8/2013 às 9:04

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Expedito Filho, de Nova York

Um ex-alcoólatra, que parou de beber aos 40 anos para salvar o casamento, está prestes a superar mais um desafio. Se reeleito, George W Bush, entrará para a história americana como o primeiro filho de presidente que conseguiu permanecer no poder durante dois mandatos seguidos. Será ainda o primeiro presidente a se reeleger sem precisar explicar ao eleitorado como seu governo fez sumir mais de um milhão de postos de trabalho. Ele só ganha para Herbert Hoover, que governou o país a partir da grande depressão de 29. O fenômeno não para aí. Bush será também lembrado como o presidente que se esquivou de ir para uma guerra, a do Vietnam, mas que, ainda assim, conseguiu reduzir o senador Jonh Kerry, do Partido Democrata, seu adversário, de herói de guerra, com cinco medalhas por bravura, a mero contador de histórias. Na versão de um grupo de veteranos que apóia Bush, Kerry foi herói sem nunca ter sido. A versão dos adversários era frágil, mas diante da letargia de Kerry em defender-se, acabou prevalecendo. Pegou. O fenômeno Bush é pior que o furacão Ivan, o terrível. Ele tem sido implacável com Kerry. Transformou o senador em homem fraco, indeciso e incoerente. A história de Kerry ajudou um pouco, já que ele foi a favor da invasão do Iraque e depois contra o envio de verbas para viabilizar a permanência das tropas americanas no país invadido. Pior. Kerry demorou a responder. Continuou com uma ladainha genérica, sem centrar fogo no personagem principal, que era o próprio Bush. Ele quer ser presidente, mas não tem a vontade necessária para ganhar a eleição. Alguns mais condescendentes avaliam que se trata apenas de falta de empenho. Sua campanha, diante do fogo cruzado dos Republicanos, é mais inocente do que campanha de centro acadêmico em escola elementar. Kerry está fazendo uma campanha filosófica, enigmática... Se fosse uma campanha para eleger um filósofo em tempos de guerra, e não um presidente, talvez Kerry já estivesse escolhido. Bush, ao contrário, está cheio de vontade e já deixou claro que vai ganhar essa guerra eleitoral. Ele está na linha do vale tudo, o que o deixa vulnerável, mas, diante da inépcia dos democratas, parece imbatível. Bush não pensa, faz. Aliás, pensar nunca foi o seu forte. Ele se vale do gatilho e da paralisia adversária. Apela para o medo, aumenta o alerta contra o terror, posa como bom moço, distribuindo demagogicamente comida para os desabrigados da Flórida. Os democratas apenas assistem. Não batem, nem tampouco centram fogo em sua controvertida personalidade. Fazem uma campanha de quem sabe que vai perder. Bush não é o candidato a presidente dos sonhos de nenhuma nação que pretende ser modelo de democracia. Kerry, porém, tornou-se o adversário dos sonhos dos republicanos. Ainda faltam três debates na TV para Kerry provar o contrario.  
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